quinta-feira, 3 de setembro de 2020

2ª Carta para o Leonardo Boff (05/05/1997)

 

Belo Horizonte, 05 de Maio de 1997.

Leonardo Boff, que o amor e a luz de Jesus possam envolver a todos nós, que a humildade, sabedoria e intuição de São Francisco de Assis venham em nosso auxílio e assim possamos encontrar, compreender e divulgar a Verdade, que liberta e pacifica o nosso espírito.

Essa é a segunda carta que lhe envio, pois a primeira foi escrita em 12/02/1990 e nem sei se chegou ao seu conhecimento, pois até hoje não recebi resposta. Quando comentei com outras pessoas sobre a primeira carta, que ainda estava sem resposta, recebi o seguinte comentário:

- “O Frei Leonardo Boff é muito ocupado e muito importante para ler tudo o que lhe é enviado. Quase tudo passa ao crivo de uma secretária e ela decide se ele deve ou não tomar conhecimento do assunto”.

Atualmente sou um pesquisador teológico independente e estudo a “Bíblia Sagrada” sem nenhum compromisso com esta ou aquela doutrina, ou mesmo preconceito desta ou daquela doutrina. O meu compromisso é com DEUS-PAI-MÃE e com a VERDADE. Por isso cheguei a conclusões muito interessantes, que deveriam ser analisadas por especialistas em exegese, que tenham suas mentes abertas e “coragem para pensar no já pensado”.

Com esse objetivo já escrevi para muitos teólogos, membros da Hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana, mas esses homens estão muito ocupados com seus trabalhos, “quase profissionais” e não têm tempo de “buscar a ovelha perdida”; ou possuem um severo compromisso com o “direito canônico”, por isso respondem-me com o silêncio, ou ainda considerando-me um herege do século XX. Esquecem que “DEUS” é onipotente e livremente escolhe os seus enviados ou mensageiros. Entre os meus escolhidos está o Padre João Batista Libânio, para o qual já escrevi 4 cartas, expondo minhas teses bíblicas ou teológicas, como:

1) “Deus não Perdoa Nunca”.

2) “O Tentador de Jesus é o mesmo Espírito, que Moisés considerou como Deus: Iahweh”.

3) “A carta Joanina”, que foi baseada no Evangelho Segundo São João Evangelista.

4) “O Deus imperfeito da Bíblia ou o incompleto (ou errado) ensino sobre a Bíblia”.

5) “As comunicações bíblicas entre os planos visível e invisível”. 

Recebi respostas das duas primeiras cartas em dois cartões, mas da terceira e quarta, escritas em 21/07/1993 e 02/01/1994, até hoje só o silêncio veio como reposta. Apesar de todo o silêncio e de todas as portas fechadas, continuo escrevendo, pois tenho plena certeza que escrevo para muitos no presente e no futuro, por isso tiro cópias de tudo e depois vou divulgando para outras pessoas. Essa é a minha responsabilidade, não posso ser omisso e infiel a Deus-Pai-Mãe, que confiou e confia muito em mim. Dele é que recebi essa missão.

A razão dessa carta é porque fui interrogado sobre o seu livro: “Brasa sob Cinzas”, que foi lançado em Belo Horizonte no dia 16/04/1997. Depois a mesma pessoa mostrou-me o livro e leu um pouco para mim dos capítulos I e II, que me espantou e até chocou. Enquanto ouvia a leitura decidi comprar e ler o livro, como também em escrever-lhe. Mesmo que não venha a me responder, mas tinha que por em prática a intuição recebida: “Deus escreve certo em linhas tortas, mas não foi Deus que fez as linhas tortas”.

Com referência a Verônica, digo que você viu apenas o efeito, mas para tudo temos que buscar a causa. Não podemos ver na observação da jovem algo sem causa. A doença dela não foi fruto do acaso ou uma falha na perfeita criação de Deus-Pai-Mãe, o pleno de AMOR E PERFEIÇÃO. O acaso não existe, para tudo temos que buscar uma explicação, compreensão e entendimento do porquê e não lamentar o efeito. A justiça invisível é perfeita e justiça é sempre cega, como também cobra até ao último centavo.

Já a comparação do caso de Verônica, a jovem que morreu de leucemia e “virgem sem se sentir virgem”, com a triste história bíblica de Jefté e sua filha, julguei-a muito infeliz. Decepcionei muito mesmo com a sua atitude, pois você não condenou o nefando e vil voto e sua realização, mas justificou o choro das amigas da inocente jovem “porque ela não experimentou o êxtase e o amor fecundo de um homem” (Vide Juízes, 11).

Para mim você perdeu uma ótima ocasião para condenar o bárbaro erro e crime do guerreiro Jefté, que cumpriu o vil voto feito a um tirano invisível e nunca a Deus-Pai-Mãe-Amor. Se um ato como aquele fosse realizado hoje seria crime perante a sociedade e perante Deus, então na antiguidade também deveria ser: quem evoluiu foram os homens e não Deus! Ou será que Deus também se aperfeiçoou? Para mim é mais outra grande ignorância e os teólogos se calam perante ao povo!!!

Existem muitos acontecimentos bíblicos, que hoje seriam considerados como atos de “magia negra”. Se hoje são, ontem também o eram. Não podemos nunca pensar que Deus-Pai-Mãe-Amor pôde aprovar atos de magia negra, como expus na 4ª carta para o Padre João Batista Libânio.

No caso do seu encontro e diálogo, após o batizado, do capítulo II, fiquei perplexo com sua meditação e vergonha de você mesmo. Aquele ato, ao qual você refere, nunca seria a expressão de um amor maior. Para mim, você faria um ato de muito amor mesmo, se voltasse lá e a tratasse como uma pessoa digna de ouvir de sua boca o que Jesus nos ensinou a ensinar e amá-la como Jesus nos ensinou a amar. Dizer para ela o que Jesus disse para a mulher adúltera (Jo 8,2 a 11) e para defender Maria, que derramou em seus pés nardo puro, ungindo-o (Jo 12,1 a 8).

Nos dias de hoje se confundem muito o ato sexual como uma prova de amor e entrega, mas só o ato sexual coloca o ser humano num nível inferior aos animais irracionais, pois estes procuram e fazem o acasalamento só na época do cio para a reprodução, não existindo amor e fidelidade plenos. Já o ser humano se guarda para aquele ou aquela, que juntos irão viver a beleza da entrega de si mesmo em completa fidelidade... Só haverá a plenitude do amor físico e da paz na terra, quando existir fidelidade, amor e entrega dos dois lados. Não havendo fidelidade plena existe o adultério, assim nos ensinou o mestre Jesus, ou o que está escrito é falso? Muitos confundem o amor com a infidelidade e traição, e, a liberdade como a libertinagem!!!

A nossa educação de católicos não nos preparou e nem prepara para a libertação e a vitória pela morte; isto é: a ressurreição, após uma vida digna, honesta e pura, mesmo que seja em condições indignas. O que vale, espiritualmente falando, é aquilo que as traças ou a ferrugem não consomem.

Do capítulo VIII: “A lata de lixo que Deus não tem”, faço os seguintes comentários:

- “Deus não é família, mas utiliza da família para a evolução de sua obra e assim pois possamos vivenciar o seu grande amor, já que participamos intensamente da evolução de sua obra criada e com muito amor, sendo nós mesmos os responsáveis por nossa evolução (salvação).

A trindade ensinada sobre Deus-Pai-Mãe foi e é uma imensa gafe, como também um grande sofisma, que a ortodoxia buscou nos ensinamentos do Egito e Oriente (Índia) e nos fez engolir algo como o “Mistério da Santíssima Trindade”: um dogma e mistério, que nos foi imposto.

Só existe “mistério” por causa da ignorância e orgulho dos sábios e “dogma” é a fórmula encontrada por aquele (ou aqueles), que mandava ou manda e sabe menos, impor a vontade dele, já que quem discordava era considerado como um excomungado ou herege. Tivemos que calar perante muito pseudos dogmas impostos como a verdade pura e cristalina.

Como já disse que: “Deus não Perdoa Nunca” e isso ocorre porque Deus-Pai-Mãe é tão sábio, amoroso, bom, humilde, compreensivo e liberal que nunca foi ofendido. Como Deus nunca foi ofendido nada tem que perdoar. Quem defende qualquer tipo de pecado, como ofensa a Deus, é um ignorante da sabedoria, perfeição e onisciência de Deus.

Também o conceito do “Inferno Eterno” para aqueles que ofenderam e ofendem a Deus é um grande e grave erro filósofo dos teólogos católicos e protestantes, que no fundo são mais bitolados ainda, pois acreditam plenamente que tudo que está na Bíblia vem de Deus. Mas muitas coisas bíblicas vêm dos homens e de “falsos deuses”, que defendiam e ainda defendem seus territórios conquistados; isto é: aqueles que os temem e adoram cegamente.

Nós temos que perdoar, quando sentimos a ofensa e pedir perdão a quem ofendemos. Quem é beneficiado, perante as leis evolutivas, é aquele que perdoa e não quem recebe o perdão, já que foi este que causou a ofensa. Quem ofende agride a Lei evolutiva e Lei é sempre lei e é cega e cobra até ao último ceitil (Mt 5,26 e 18,34).

É um erro e muito orgulho nosso pensar que temos capacidade de ofender a plenitude da perfeição divina ou a presença onisciente de Deus entre nós.

Em “A terra dos justos e dos bons” podemos ver a constante busca do paraíso perdido. Ensinar que este encontro só acontece com a morte física do corpo, é ainda uma decepcionante fórmula de nos ensinar a beleza da vida, da libertação e da ressurreição. Jesus mesmo já nos ensinou: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” (Jo 8,32) e “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), também: “O Reino de Deus está dentro de vós”. Temos que viver o “céu” já aqui na terra mesmo. Céu não é um lugar, mas um “estado de espírito”.

No capítulo XII: “Abraçar árvores”, gostei de ler o relato de sua experiência e vivência com uma árvore. Mas é preciso ter muito cuidado para não cairmos no “monismo ou mesmo no panteísmo”, conceitos filosóficos contrários ao “dualismo”. Quando nos sentimos como árvores, como a natureza ou deixamos de sermos nós mesmos e a natureza deixa de ser a natureza, temos um retrocesso com a negação do dualismo. Não existindo a dualidade, então é o mesmo que defender o nosso fim, pois sempre quando um ser inferior se aproxima do (ou soma com o) superior, aquele pode desaparecer na imensidão deste. É como o sumiço dos rios de água doce na vastidão das águas salgadas dos mares, quase, infinitos.

Tenho uma forte coincidência com o achado de Nag Hammadi, pois foram 45 textos descobertos em 1945 e nasci em 1945. Como para tudo existe planos e o dedo de Deus dirige tudo, respeitando plenamente a liberdade de todos, então a coincidência foi planejada. Em 1945, também, ocorreu o término da 2ª grande guerra europeia, asiática e africana, pois não houve batalhas na América.

Quem evolui somos nós, os seres humanos. Na hora certa, que só o Pai sabe, Deus-Pai-Mãe intervém e vai se revelando à medida que aparece alguém que pode receber, entender e divulgar a revelação do próprio “Espírito Incriado”, que é Deus-Pai-Mãe. Esse alguém tem que ter coragem para enfrentar as estruturas organizadas, que só aceitam aquilo que está de acordo com elas ou com o interesse de seus dirigentes. Jesus foi crucificado por causa disso.

Quem escolhe os representantes de Deus na terra é o próprio Deus e não as estruturas humanas, que foram e são orientadas para só receberem aquilo que querem receber como orientação do “Espírito Santo”. Por isso tudo muitas Verdades foram condenadas como heresias.

Você sabe muito bem disto, já que sentou na mesma cadeira, que foi utilizada por Galileu Galilei e Giordano Bruno. Um foi perdoado, porque retratou e o outro condenado a morrer na fogueira, já que era mais corajoso e cheio de fé, porque conheceu a Verdade, que liberta dos princípios que bitolam a nossa mente e a nossa liberdade de pensar.

Se o nosso destino é Deus ou melhor o encontro com Deus, então teremos que buscá-Lo primeiro dentro de nós e identificarmo-nos quem somos, quem é Deus e ou o que é Deus. Então não precisamos pegar o “trem”, mas viver bem a vida, em plenitude e abundância, seja lá onde estivermos. Não podemos correr atrás daquilo que ainda não temos ou não somos; ou mesmo querermos ser o que ainda não temos condição de sermos.

Lendo os livros: “Face Oculta da Mente” e os dois volumes de “As Forças Físicas da Mente” do Padre Oscar Gonzalez Quevedo, pode-se ver como a ignorância sobre DEUS por parte dos teólogos é imensa. Esse grande sábio da Hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana e da parapsicologia desviou a ignorância dele sobre DEUS para o “inconsciente”, dizendo que tudo tem sua razão e explicação no “inconsciente”. Esses livros quando referem e explicam sobre a “mente consciente” são fantásticos mesmos, mas quando referem à “mente inconsciente” não valem nada mesmo; isto é: uma ignorância plena ao lado de uma grande sabedoria, que contradição!

Para facilitar um pouco um provável diálogo, vou enviar-lhe as cartas que escrevi para o Frei Patrício ofm e para o Padre João Batista Libânio, deste apenas a quarta.

Como você escreveu sobre sua fenomenal experiência com uma união, quase plena, vivida com uma árvore (cap. XII), vou resumir aqui uma experiência, que vivi, quase indescritível e irreal mesmo para a medicina atual, que foi:

- “No dia 31/01/1991 acordei às 3,00 horas da madrugada e tive uma fantástica visão, que foi assim: “Uma das paredes do meu quarto desapareceu e vi bem longe um grande e perfeito círculo. Dentro desse círculo apareceu um rosto um pouco deformado, pois enchia todo o círculo, mas não tive nenhum medo, pois reconheci o rosto com facilidade. Imediatamente essa visão começou a aproximar-se de mim e à medida que ia aproximando-se diminuía de tamanho. Quando chegou a uma distância de uns 3 metros, tinha um raio de mais ou menos 1 metro e aí ouvi a seguinte frase:

- “O código é desnatadeira” (1 + 6 + 1 + 12 = 20). Logo desapareceu toda a visão”.

Decodifiquei o código e agi imediatamente, chamando aquele que representava o código, o número 12, que é um Cardeal Católico. Logo que chegou, dei a seguinte ordem, assim:

- “Você tem superioridade ao Profeta Maomé, então vá a ele e dê a seguinte ordem: “Maomé vai ao Saddam Hussein, o líder do Iraque, e faz com que ele dê ordens para a retirada das tropas iraquianas do Kuwait, da forma que ele puder: seja por sonhos, por intuição ou mesmo por aparição física”. Agora você não pode ir diretamente perante o chefe iraquiano, senão ele morrerá imediatamente” (A morte aconteceria por causa da imensa diferença da vibração religiosa).

Logo em seguida tudo voltou ao completo silêncio da madrugada e só ouvia o pulsar do meu coração.

No dia 02/02/1991, voltei a acordar de madrugada, sentindo uma grande tremura indolor no meu coração, que depois se esvaziou por completo, como se um balão liberasse todo o ar contido dentro dele. Senti um profundo silêncio interior, cheguei a pensar que tinha morrido ou melhor finalmente libertado e ressuscitado para a Vida Maior. Quando iniciou a tremura e forte pressão no meu coração, fechei os olhos. Após uns instantes e como me sentia bem calmo, pensei: “Se morri, tenho que assumir a minha nova realidade e não adianta ficar parado”, então abri os olhos e observei todo o quarto, só com o giro dos olhos: tudo estava igualzinho. Após um momento tive coragem e levantei a perna esquerda, olhando rápido para ver se havia uma separação (como aquelas do filme “Ghost, do Outro Lado da Vida”, que só assisti depois) e como não houve nenhuma alteração ou separação, exceto a parada absoluta do meu coração. Tentei sentir, observar e pegar o meu pulso e nada. Levantei devagarzinho e fui ao banheiro, acendi a luz: eram 3,00 horas da madrugada. Olhei-me bem no espelho, não observei mudanças físicas, voltei a tentar sentir o batimento do meu coração: nada mesmo, tudo em completo silêncio e profunda tranquilidade ou calmaria interior. Sentia como se houvesse um vazio dentro do meu tórax.

Decidi não ir para nenhum hospital, onde poderia morrer nas mãos de excelentes médicos, pois poderia ficar sob a responsabilidade de médicos sem escrúpulo e puramente cientistas, que poderiam fazer de mim uma simples cobaia, já que dentro de um hospital estaria entregue à decisão e vontade deles, que saberiam facilmente envolver aos meus parentes. Essa minha decisão também teve como base o meu “quase enforcamento dentro da clínica Pinel”, no dia 12/01/1980, e por isso tive medo de entrar num hospital daquele jeito. Não queria correr nenhum risco da parte dos profissionais da medicina. Sabia o que acontecia e isso dava-me muito coragem, confiança e fé na vitória final, pois estava com Deus. Tudo tinha que ficar oculta da medicina.......

Voltei para a cama, acordei calmamente minha esposa e disse para ela:

- “Veja como estou, como falo e vou andar aqui para você ver, já que vou lhe contar algo que irá assustá-la muito”. Ela quis saber imediatamente o que acontecia, quando relatei para ela o que estava se passando comigo, dizendo: “O meu coração parou de bater!”

- “O quê! Você está louco!”. Disse-me ela, mas também tentou sentir a minha pulsação e nada, colocou as mãos espalmadas no meu pescoço e nada sentiu, por fim colocou o ouvido no meu peito e nada ouviu. Aí ela ofereceu para levar-me a algum hospital, dizendo-me assim:

- “Você quer que o leve para um hospital agora?”

- “Do jeito em que estou, só entro em algum hospital amarrado!” Respondi decidido. Ela aceitou a minha decisão. Ficamos conversando até amanhecer. Ali pelas 6,00 horas levantamos e tomei um bom banho. Depois fomos para Contagem, uma cidade da Grande BH, com o nosso filho de 1 ano e 4 meses, sendo eu o motorista do carro. Em Contagem ficamos no apartamento dos meus sogros. Ninguém de lá ficou sabendo, no momento, do que estava acontecendo. Só eu e a minha esposa Malvina estávamos preparados para viver e levar aquela experiência até o fim.  

Não consegui alimentar com nada de sólidos, devido ao meu estado emocional, e só tomei líquidos. Quando voltávamos para a casa, às 18,30 horas, e passávamos debaixo do viaduto do Carlos Prates, senti o meu coração dar um forte pulo dentro do meu peito, como se fosse dada uma bombada muito forte dentro de um balão vazio e depois voltou à plena calmaria. Contei à minha esposa e ela perguntou-me se precisava parar o carro, disse que não e que tudo estava sobre controle. Os pulos foram repetindo e diminuindo o intervalo de tempo entre eles, até que voltou tudo ao normal, após uns 6 a 7 minutos.

Depois vim a saber que tudo, que aconteceu comigo no dia 02/02/1991, foi um terrível ataque de alguém (um espírito), que queria me enganar e derrotar, como ocorreu na luta de Jacó com um anjo (um espírito, que agia contra o Patriarca Jacó) e também no “drama do Getsêmani com Jesus”. O objetivo desse espírito era me retirar do plano físico pela desencarnação, pois eu estava atrapalhando os planos dele e ainda desejava aparecer como o meu libertador, mas ele não sabia quem eu realmente era e quem era e é o meu protetor. Eu estava trabalhando mentalmente para o fim da “Guerra do Golfo” e agia contra os objetivos dele. Ele queria a vitória do Iraque e eu mentalmente forçava a retirada das tropas iraquianas do Kuwait, por forçar mentalmente uma decisão do líder iraquiano, Saddam Hussein, em abandonar o Kuwait.

O “Velho Jó” me orienta para trabalhar para a “PAZ PLENA” em todo o Planeta Terra e em qualquer situação. Aqui está a principal razão dessa carta: PAZ PLENA para todos.

Um abraço de quem é dirigido pelos poderes de São Francisco de Assis e de São João Evangelista, como João Batista “caminhou com o espírito e poder de Elias...” (Lc 1,17).

Desejo-lhe muita paz, luz e liberdade....   Rosário Américo de Resende.