quinta-feira, 6 de agosto de 2020

A Teologia da Verdade - III T. da Verdade e da Libertação.

III - Teologia da Verdade e da Libertação ou Libertação pelo Evangelho.

Todos os grandes pensadores estão em busca da Verdade. No livro “Em Busca da Verdade” (14), o rabino Eliyahu E. Dessler tem dificuldades para compreender e explicar a Verdade porque está ainda aprisionado aos ensinamentos da Torá, pois para ele toda a Torá é de origem divina e intocável. A compreensão da Verdade, que liberta (João 8,32) faz muita falta para ele. Ele tem uma visão de Deus e da Verdade conforme aquela que é apresentada no Antigo Testamento.

Veja o que escrevi no início deste livro:

“Deus e a Verdade.

Muitos falam de Deus e sobre Deus, mas não sabem quem é Deus.

Muitos confundem Deus com a “Espiritualidade ou com o Espírito Santo”, que é o conjunto de todos os espíritos criados simples e ignorantes, que estão livres da matéria bruta (corpos de carne) e que estão numa eterna busca da sabedoria e da perfeição.

Muitos confundem Deus com o imenso e único conjunto cósmico e estes criaram um labirinto mental do qual dificilmente irão sair ou irão entender todas as engrenagens ou variáveis da própria criação, que estão nos limites físicos do Cosmo, que é finito, mas parece infinito como Deus, mas só Deus realmente é infinito, pois não teve início e nem terá fim.

Muitos falam do e sobre o Espírito Santo, mas não sabem explicar e nem entendem a origem do Mistério da Trindade. O Mistério da Santíssima Trindade surgiu quando grandes pensadores e teólogos cristãos desencarnaram e como espíritos não compreenderam nada sobre o ENIGMA DEUS. Após reencarnarem começaram a pensar em Deus ou no início como algo correlacionado com o nascimento de um novo ser: PAI + MÃE = Filho ou Filha; isto é: para nascer mais um novo ser necessita de dois outros seres da mesma espécie. E como já existiam Deus Pai e Jesus, como Deus Filho, então surgiu o Deus Espírito Santo, três pessoas e um só Deus.

Muitos falam do inconsciente, mas nem sonham sobre o que estão falando. Existem os inconscientes individuais e coletivos.

O inconsciente coletivo contém todos os inconscientes individuais e coletivos de cada indivíduo.

Muitos falam sobre e da Verdade, mas cada um tem a sua verdade e por isso necessitam aprender sobre a Verdade Absoluta. A Verdade Absoluta é Deus e só Deus pode nos revelar a nossa Verdade, que é a nossa identidade cósmica e por meio dela ficamos em condições de buscar os meios para o entendimento e explicação da Verdade Absoluta, após receber mais revelações divinas.

Muitos falam sobre o “infinito” sem saberem nada daquilo que falam. O termo infinito possui uma abrangência tão ampla, cuja amplitude torna-se impossível de ser descrita. A reta, que possui uma definição perfeita, é infinita. Cada reta só pode ter em comum com qualquer outra reta, desde que não sejam justapostas, apenas um ponto. Por isso uso ou utilizo dos princípios da Matemática para falar e dar explicações sobre a Verdade.

Para falar ou fazer referências sobre Deus utilizo da figura da reta, que tem sua definição simples, perfeita e infinita. Já para falar ou fazer referências sobre nós, seres ou espíritos criados, utilizo da figura da semirreta, que é infinita, mas tem início, da mesma forma, nós tivemos início e também não teremos fim. (07/02/2007 – Rosário Américo de Resende)”.        

O inconsciente é um enigma, que envolve cada ser humano.

Todo ser humano possui o seu inconsciente individual, que é único e também é chamado de “eu profundo”, no qual está arquivado tudo que o espírito encarnado já viveu e aprendeu em sua caminhada evolutiva cósmica. Todo ser humano também possui um inconsciente coletivo individualizado, que é o conjunto do espírito com uma escala secreta de guias, na qual está incluído o anjo de guarda; esta escala secreta de guias tem uma corresponsabilidade perante a execução da missão do espírito encarnado. O inconsciente coletivo propriamente dito é o somatório de todos os inconscientes individuais e coletivos de cada espírito encarnado ou desencarnado, incluindo o Espírito de Deus. (Vide as cartas sobre o Inconsciente: 3ª para o Luís Carlos e 10ª para o frei Basílio (2)).

A TL, que considera o ser humano com uma visão integral, realmente dá ao homem a liberdade para pensar e o liberta de todos os ensinamentos dogmáticos, que cassa a liberdade até de pensar. A TV possibilita ao ser humano o entendimento e o conhecimento sobre quem ele realmente é e quem é Deus.

A TV elimina a fé, que cega o crente, e dá ao homem os meios para que o mesmo possa adquirir o autoconhecimento e as condições para explicar a verdade sobre o Espírito Santo de Deus, que é Único e Uno (Dt 6,4).

Quando tomei conhecimento da Teologia da Libertação (TL), por volta de 1987, pois tinha decidido a fazer um curso livre de exegese bíblica para leigos, vi e entendi rapidamente que tudo o que tinha aprendido em teoria e prática nos meus 9 anos de seminarista (1957 a 1966) e depois como leigo (1966 a 1987) era a forma mais clara, perfeita e pura da Teologia esclarecedora e libertadora. Só por meio da TL é que se pode pensar e agir com liberdade, mas sempre com responsabilidade, respeito e amor para com todos e assim chega à Teologia da Verdade (TV). Por meio da TL e TV consegui conciliar a Teologia com a Matemática e pude compreender muito bem os ensinamentos gnósticos do Evangelho Segundo São João, como também toda a Bíblia (Vide as 4 cartas escritas para o teólogo João Batista Libânio e várias outras escritas para membros da hierarquia da ICAR, inclusive para muitos membros da CNBB (2)).

A TL foi um dos bons frutos do Concílio do Vaticano II, mas que foi considerada como heresia pela cúpula de Roma na década de 80, que já tinha dominado quase toda a cúpula hierárquica da Igreja, principalmente no Brasil. Tenho que aceitar que essa condenação foi fruto de ensinamentos de mentes brilhantes e de pessoas chamadas de teólogos, que confundiram a TL com a ideologia do marxismo ateu e não conseguiram separá-la da Doutrina Social da ICAR. Teologia não combina com ateísmo: isso é realmente inadmissível para mim. Teólogo marxista é sim um imenso e absurdo sofisma.

A Teologia ajuda ao ser humano a compreender e entender cada vez mais a Divindade, que é Deus e a Doutrina Social da ICAR procura auxiliar aos seres humanos a viverem e conviverem em paz e harmonia; isto é: praticando tudo aquilo que o Mestre Jesus nos ensinou: “Se, portanto, eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais” (Jo 13,14 e 15).

Um grande erro dos teólogos defensores da TL foi a “Opção Preferencial pelos Pobres” (OPP), como pode ser visto no livro “Força Ética e Espiritual da Teologia da Libertação” (3), do Pablo Richard, que só causou e causa grandes dificuldades, lutas e ódio entre as classes, como divisões entre ricos e pobres. Eles fomentaram e fomentam lutas entre classes: ‘Eis uma visão errada e exotérica da TL’, pois falta para estes teólogos a compreensão advinda da TV. Quase sempre quando um pobre ou escravo assumiu o poder na história da humanidade, imediatamente só quis ficar rico, pois mudou de lado e ou desforrar das humilhações, que sofreu como pobre ou escravo, em quem quer que fosse que chegasse à sua presença. Este como o novo dono do poder, só procurou vinganças e desforras dos antigos donos do poder. E assim é a luta pelo poder e pela manutenção do poder já conquistado.

O poder e a riqueza corrompem facilmente os seres humanos egoístas e interesseiros, que ainda estão no início da escala evolutiva e não conquistaram a posição e ou a condição de ser um “ser crístico” ou já eleito (Mt 24,24).

A TL e TV devem sempre trabalhar para a união e harmonia entre as classes e os povos, ensinando sempre a fazer somas e divisões perfeitas. A TL busca a liberdade com respeito, ética, humildade e responsabilidade e a TV mostra como isso é possível na vida prática. A libertação verdadeira nunca pode ser confundida com libertinagem ou anarquia, pois sempre é necessária a existência de uma hierarquia para manter a harmonia e o respeito com um amor vivido e convivido. A melhor hierarquia que existe na face da terra é sim a hierarquia da ICAR, pois não permite a ação dos demagogos e nem dos enganadores marqueteiros dos políticos, como também não depende do dinheiro de ninguém.  

A TL e TV deverão ter sempre como objetivo mostrar a todos que Deus é o verdadeiro libertador de todos e para todos também, que não quer a prisão de ninguém e nem causa temor a ninguém. Deus não faz acepção de pessoas. Deus só se aproxima e se revela quando encontra a porta do coração aberta, mas também quando chega a hora certa para um certo momento da evolução planetária ou cósmica, pois só Ele sabe realmente qual é a hora certa para tudo (Mt 24,36 e Mc 13,32).

A TL deve trabalhar para libertar o ser humano de todos os princípios ou ensinamentos, que bitolam a liberdade do ser humano até de pensar e a TV abrirá as portas internas e externas de cada um para o autoconhecimento e para uma melhor compreensão dos outros e do que é ensinado ou já foi ensinado por todos os mestres. A TL e TV têm que buscar, explicar e ensinar a Verdade. A Verdade é libertadora e não castradora. A TL verdadeira e esotérica é para todos: ricos e pobres, chefes e subordinados, marginalizados ou não, sãos ou não, felizes ou não, justos ou não, sábios e ou ignorantes.

A verdadeira libertação só virá via compreensão das verdades individuais e coletivas e só assim tornar-se-á possível esclarecer e ou entender a Verdade Absoluta.

Quem condenou a TL como heresia teve uma visão exotérica e até marxista da mesma e não evangélica e esotérica. Eu passei a ter uma visão esotérica da TL, pois é realmente uma teologia de libertação e não de castração. E ninguém consegue toda esta libertação interior se não nascer de novo ou do alto e não tiver descido do céu (Jo 3,3,7 e 13). E assim fui estudar mais ainda os Evangelhos e principalmente o 4º Evangelho. Ficou claro para mim, que os teólogos ainda não compreenderam a TL dentro de uma visão esotérica, humana e evangélica, pois eles ainda não se libertaram do mistério da fé, ainda estão presos no impossível e na teologia do sofrimento para o corpo para salvar a alma e no sangue de Jesus derramado na cruz, como algo que foi necessário e até único para a redenção do gênero humano. Falta aos teólogos a verdade, advinda da TV para explicar ou destruir os ensinamentos dogmáticos, libertar da louvação do sofrimento e do sangue de Jesus derramado na cruz, como o único sacrifício de salvação.   

Nos versículos a seguir do Evangelho Joanino encontrei a base da minha atual forma de entender a Teologia, que é a Teologia da Libertação (TL) (ou Libertação pelo Evangelho, como me escreveu (2) o bispo Dom Karl Josef Romer em 07/02/2009) e a Teologia da Verdade (TV), que estão nesses ensinamentos bíblicos do Evangelho Segundo São João:

“Veio para o que era seu e os seus não o receberam” (Jo 1,11).

“És mestre de Israel e ignoras essas coisas? Em verdade, em verdade, te digo: falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos” (Jo 3,10 e 11).

“Ele, porém, lhes disse: “Tenho para comer um alimento que não conheceis”. “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e consumar a sua obra”” (Jo 4,32 e 34).

“Meu Pai trabalha até agora e eu também trabalho” (Jo 5,17).

“O espírito é que vivifica, a carne para nada serve. As palavras que vos disse são espírito e vida" (Jo 6,63). “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32).

“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).

“Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (Jo 9,5).

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10b).

“Se, portanto, eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais”.  “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros” (Jo 13,14, 15 e 34).

“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Vós sois meus amigos, se praticais o que vos mando”. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu senhor faz; mas eu vos chamo de amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu vos dei a conhecer. Isto vos mando: amai-vos uns aos outros" (Jo 15, 12, 14, 15 e 17).

“Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis agora suportar. Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena...” (Jo 16,12 e 13a).

A TL, que nos dá plena liberdade para pensar e falar, bate de frente com a Teologia Dogmática (TD) e até a destrói, pois esta impõe princípios autoritários e indiscutíveis, que foram discutidos entre sábios teólogos, que defendiam pontos de vistas diferentes sobre assuntos da Doutrina Cristã ou até mesmo sobre divergências teológicas. A criação dos dogmas foi uma saída encontrada pela Espiritualidade para colocar um ponto final em discussões intermináveis e até vãs, por meio da decisão dum “LÍDER”, que até podia saber muito menos do que os outros. Os dogmas foram necessários para por um fim nas divergências inconciliáveis entre os teólogos, porque os mesmos ainda não conheciam a Verdade via TV e TL.  

No meu ponto de vista a reação da direção da Igreja em Roma contrária à TL foi com relação à liberdade advinda da mesma e à forma inadequada e imperfeita assumida pelos teólogos da América Latina, que defendiam e ainda defendem a TL por meio de uma visão exotérica e inadequada.

A TV faz muita falta para todos os teólogos, sejam eles defensores da TL ou não.

Todos os seres humanos estão em busca da verdade, da paz e da libertação, mas para conseguirmos estes objetivos temos que conquistar a sabedoria, a pureza e a perfeição: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8) e “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). E assim vamos compreendendo cada vez mais quem somos nós e quem é Deus. Deus quer o bem de todos. Deus respeita plenamente a liberdade de todos, então temos toda a liberdade de agir ou não agir, mas temos também que respeitar a liberdade dos outros. Agora muitos líderes humanos religiosos ou civis quase sempre agiram para tirar a liberdade de seus semelhantes. 

Deus, em seu projeto criador, colocou como base para todos: a felicidade e libertação de todos, eis ai a razão da TL. Deus não perdoa, pois Deus é plenamente bom, perfeito, sábio, humilde e nunca foi ofendido. Deus não julga. Quem perdoa ainda não é perfeito, pois recebeu ofensa. Tudo isso só será muito bem compreendido e depois explicado por meio da TV e TL.

Os teólogos católicos só irão compreender a necessidade da reconciliação para com o semelhante (Mt 5,24) por meio da TL e TV, quando irão poder viver e conviver bem com todos.

A verdadeira libertação só virá por meio da Verdade ou da TV, mas os bons e puros teólogos ainda temem a própria Verdade e se escondem ou refugiam silenciosamente na fortaleza do mistério da fé em torno de Deus. Os teólogos ainda não conseguiram encontrar o caminho da árvore da vida (Gn 3,24), colher os seus frutos, comê-los e assim compreenderem que na realidade a morte não existe, pois o que existe é uma eterna busca da perfeição realizada por cada espírito na sua caminhada evolutiva. Está escrito que o último inimigo a ser vencido é a morte (1Co 15,26) e que a morte deixará de existir (Ap 21,4).

Uma das bases da TL está no unitarismo (não confundir o unitarismo da TL com o monismo da filosofia), quando considera o ser humano integral: o corpo físico e mente tanto no aspecto emocional e espiritual. A TL e a TV são as próprias portas para compreender a si mesmo, a Verdade e a DEUS.

Realmente é preciso buscar uma união perfeita entre Religião e Ciência, entre técnica e ética, entre o bem individual e o bem coletivo. Isso só será bem compreendido com a aceitação, compreensão e divulgação da TL e TV, que ajudarão a entender bem a vida e a evolução de todos, onde o BEM e o AMOR devem ser a meta de todos e para todos.

No livro de Isaías capítulo 6, a visão que o profeta Isaías teve (Isaías 6,1) não foi do próprio Espírito de Deus, como julgam a maioria dos pensadores cristãos e judeus, mas do espírito recém desencarnado do rei Ozias. A visão, que Isaías teve, do espírito de Ozias foi o início da missão profética de Isaías, que se tornou o profeta da paz. A missão profética de Isaías foi iniciada com a intervenção do espírito do rei Ozias no plano físico e assim o homem Isaías foi sendo preparado para receber a sintonia de espíritos mais evoluídos. Só agora, quase 3 mil anos depois é que está chegando o tempo das realizações das profecias de paz do profeta Isaías.

E assim pode-se dizer que quando se entende a Verdade tudo fica mais fácil para encontrar a explicação e uma solução que irá beneficiar a todos. Esse será sim o trabalho a ser executado pelos defensores da Teologia da Verdade.  

O Reino de Deus ou dos Céus, que é uma expressão muito usada nos Evangelhos e em outros livros do Novo Testamento, não é o próprio Espírito de Deus, mas a realização do que já tinha sido profetizado por Isaías, uns 8 séculos antes, que é um tempo de paz e esse tempo chegou para todos no Planeta Terra: eis o momento que a humanidade está vivendo atualmente.

Outro ensinamento que sempre complicou a busca e a compreensão da Verdade é a aceitação por quase todos que “Deus está dentro de nós” e outras expressões semelhantes, como: Cristo interno, o Deus interno, a Centelha ou Chama divina que está dentro de nós.

O que está dentro de cada um é sim o “Eu Sou” ou o Espírito, que cada um é e cada um está sim num certo nível de sua caminhada evolutiva cósmica. Cada um é sim um Ser único e específico em toda a criação e não existe um Ser igual a outro.  

Veja na 3ª carta escrita para o bispo Dom Célio a explicação, que foi dada sobre o Mistério da Santíssima Trindade e complementada pela carta para o Doutor Carlos Magno Ramos (vide no capítulo I - Deus). Muitos teólogos, filósofos e pensadores confundiram Deus com o imenso conjunto cósmico, no qual tudo está contido, inclusive o Espírito Incriado de Deus e nada existe fora dele. Muitos outros pensaram que Deus era o conjunto de todos os espíritos, que é a Espiritualidade, como já existiam o Deus Pai, que é o ETERNO PRESENTE e Jesus, como Deus Filho, então eles criaram o Deus Espírito Santo como sendo a 3ª pessoa do mistério da Santíssima Trindade para representar a Espiritualidade, que foi criada e que está no plano espiritual.

Nós, espíritos encarnados, somos sim espíritos criados, que estão numa constante busca da sabedoria e da perfeição, isto é a evolução de cada Ser Cósmico, uns estão mais adiantados do que os outros. Dentro de cada ser humano está encarnado um espírito criado, que já teve muitas encarnações. É este espírito que é confundido com o Deus dentro de cada um, ou com a Centelha ou Chama Divina, até mesmo com o Cristo Cósmico, ou o Ser Profundo de cada ser, que é a identidade cósmica de cada um. A descoberta desta identidade cósmica pode ser chamada de autoconhecimento. 

E também por causa desta forma inadequada de pensar sobre Deus é que surgiu a ideia da imanência de Deus em cada criatura. Isso, para mim, está muito claro na resposta, que foi dada à pergunta 15 de “O Livro dos Espíritos”: “O homem não podendo se fazer Deus, quer ao menos ser uma parte dele” ou que Deus habite nele de uma forma imanente ou que ele seja uma Centelha ou Chama Divina. Isso não deixa de ser um ato de orgulho ou vaidade do ser humano, pois quer ser uma parte de Deus.

Quem estudar a TV, TL e a Doutrina Espírita (DE) irá poder entender melhor o que aqui estou tentando explicar.

Divulgo aqui parte do que escrevi, após ler a encíclica “A Alegria do Evangelho” (6g) do papa Francisco: A eleição do papa argentino foi sim uma grande inovação para a Igreja. O nome escolhido foi outra grande surpresa: Papa Francisco.

A renúncia do Bento XVI também foi uma atitude corajosa e inovadora. As atitudes tomadas pelo Papa Francisco demonstraram a linha do pontificado dele: atitudes humildes, sábias e corajosas. A forma de ação e a obra estão muito bem explicadas e que aprovo integralmente.

A Igreja necessitava de um Papa humilde e um verdadeiro pastor.

Essa encíclica veio mostrar os principais objetivos do pontificado do Papa Francisco: uma busca da harmonia e da paz para todos.

Agora sobre a Verdade e as reformas necessárias da Doutrina quase tudo ficou na mesma posição. Estamos na Era da Verdade e veja bem o que está em João 3,11; 8,32 e 16,13. 

Em Agosto de 1983 recebi uma revelação explicativa do mistério da Santíssima Trindade (vide o capítulo I - Deus) e tudo ficou muito claro, lúcido e simples para mim e o difícil foi sim falar sobre essa verdade para os próprios teólogos. No meado do ano de 1984 recebi outra revelação, que me ajudou a compreender muito bem a Bíblia (ver a 2ª carta para o padre João Batista Libânio e a 9ª carta para o frei Basílio Resende (2)).

Nos dias 25 e 26/11/1983 o Espírito de Jesus sintonizou comigo de uma forma perfeita e consciente. Ele passou a me ensinar muitas verdades (aqui cito o que escrevi na 7ª carta para o frei Basílio: Maria de Nazaré ficou grávida como todas as outras mulheres ficaram e ficam grávidas (2)).

O Espírito de Maria de Nazaré veio ao meu encontro pela primeira vez no dia 11/04/1984 e confirmou o que Jesus já tinha me revelado sobre a encarnação e o nascimento de Jesus.

No dia 12/04/1984 recebi o auxilio de Jesus, Maria de Nazaré e Maria da Conceição para que eu pudesse receber a sintonia perfeita de Deus Pai. E no dia 20/11/1984 recebi pela primeira vez a sintonia de Deus Mãe e por isso passei a chamar a Deus de Deus Pai Mãe.

‘Ó Deus Pai Mãe me ajude a ajudar a todos e também a receber o auxílio de todos para que se torne uma realidade a construção do Céu aqui na Terra, que é o Reino de Deus, que Jesus nos ensinou a pedir na oração do Pai Nosso e implante de vez aqui a PAZ PLENA’.


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