X - “DIÁRIO - A Misericórdia Divina na minha alma”,
da santa Maria Faustina Kowalska.
Li pela primeira vez o “Diário” (10) da Santa Faustina no
início de 2009. Este diário me ajudou muito para compreender bem o que
aconteceu e acontece comigo, e, também a entender a posição de alguns membros
da hierarquia da Igreja com relação à minha pessoa e às experiências, que
passei a viver, após janeiro de 1980.
No diário a Santa Faustina relatou a sua vida mística ou
mediúnica, que teve o início quando a jovem, nascida no dia 05/08/1905, com
quase 19 anos, viu pela primeira vez um “espírito”, que ela julgou ser o
próprio Jesus e que lhe deu ordens para ir para um convento (Itens 9 e 10 do
Diário). Este diário foi escrito a pedido do confessor dela para que ele a
pudesse orientar da melhor maneira possível.
A freira e agora santa Maria Faustina Kowalska não conheceu
nada da Teologia da Libertação e por isso aceitou tudo o que aconteceu com ela,
sem discutir com seus confessores e superiores. Ela não conheceu a Verdade, que
liberta e desfaz todos os mistérios, pois se apresentou sempre presa à teologia
do sangue e do sofrimento para a salvação dos pecadores ensinada pela Igreja.
Foi falado a ela, por algumas vezes, sobre a “ira de
Deus” por um “espírito”, que ela julgou ser Jesus e isso mostra um completo
desconhecimento de Deus até pelo espírito comunicante, pois o amor de Deus é
infinito e irrestrito para com todos (como já foi explicado no Capítulo I deste
trabalho).
Quanto mais sábio for um ser humano, mais ele respeita e
entende aos outros, então pode dizer com toda certeza e confiança que Deus
respeita plenamente a liberdade de todos, que estão em busca da perfeição. E
isso é o que defende a TL e comprova a TV (João 8,32 e 10,10).
Como a irmã é hoje uma santa canonizada e não sabia nada
além da Doutrina Católica, então para ela tudo estava certo, pois acontecia
dentro do figurino católico e realmente nada do que acontecia com ela podia ser
compreendido e entendido até pelos teólogos católicos.
Agora como o Espírito de Deus, que sabe tudo e escreve certo
em linhas tortas, pacientemente soube agir em prol da verdade.
O confessor dela, sem entender bem o processo, pediu a ela
para escrever tudo, pois assim ele poderia compreendê-la melhor e a
aconselharia melhor também. Esse “Diário” (10) por um “acaso tão inusitado e
simples”, mas o acaso propriamente dito não existe, só veio ao meu conhecimento
no início de 2009 e por empréstimo, quando já tinha decidido a voltar a
escrever para membros da hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana.
Logo que comecei a lê-lo entendi que era um Diário de
relatos semelhantes aos que eu também passei a viver intensamente a partir do
início de 1980 e por isso não quis continuar a ler o livro, pois queria um
exemplar do livro para mim. E a mesma pessoa que me emprestou livro, que por
sua vez o tinha recebido emprestado, conseguiu comprar dois exemplares do
Diário por reembolso postal: um para ele e outro para mim.
Isso tudo não pode ser um puro acaso, então tudo foi muito
bem planejado antes e por quem tinha a capacidade e o poder de fazer um perfeito
planejamento: o Espírito Santo de Deus.
Tudo tinha que ficar no absoluto segredo, que foi sendo
revelado em partes, à medida que os fatos foram acontecendo.
O processo da beatificação foi enviado para Roma no dia
20/09/1967 e com total aprovação do Cardeal Karol Wojtyla.
E como Roma aprovou tudo, o lucro é todo meu, pois esse
processo me dá meios para defender e provar as minhas teses, mostrando a
ignorância de muitos e a própria Verdade, que liberta (João 8,32), como também
a direção do Espírito de Deus sobre todos os fatos e acontecimentos, até nos
mínimos detalhes, para a vitória do Bem e da Verdade.
Os teólogos, em Roma, não tinham como entender e compreender
o processo vivido pela santa Faustina (10), e também não podiam falar nada de
uma forma contrária, pois tudo já estava previamente aprovado pelo próprio papa
João Paulo II, enquanto ele era o cardeal, que tinha aprovado o início do
processo para a futura canonização da santa e humilde freira. Eles não
aceitavam os princípios da TL e nunca ouviram nada sobre a TV, por isso não
tinham como entender a própria Verdade, pois para eles Deus ainda continua
sendo um mistério.
O sofrimento de uns, não salva os outros (Dt 24,16 e Jr
31,29 e 30). A TL e TV nos fazem compreender a felicidade, a vitória, o prazer
profundo e belo do AMOR sem dor, como também a autorredenção.
Defender o sofrimento de muitos seres humanos em função do
sofrimento de Jesus é uma forma muito mesquinha mesmo, pois se esquece da
“verdade, que liberta”; da “vida em abundância” e do “amor” (Jo 8,32; 10,10;
15,12 e 17). É uma negação da bondade e perfeição de DEUS. É necessário entender
a Encarnação, a Vida, os sofrimentos, a crucificação, Ressurreição, Ascensão e
a vitória de Jesus pela TL e TV, pois só assim torna-se possível compreender a
Verdade Absoluta, como também a Bondade e Perfeição de Deus.
A vontade de Deus é que todos estejam e sejam plenamente
felizes. Realmente o encontro com Deus é algo tão envolvente e forte que
poderia levar à morte física do corpo; então para isso é necessário ter puro o
coração (Mt 5,8) e é a verdadeira vitória da VIDA. Também qualquer encontro com
outros espíritos bons ou não, do próprio grupo ou não causa uma emoção tão
envolvente e profunda que só pode ser compreendida por quem já viveu
experiências semelhantes.
O “Diário” da santa Faustina foi-me imensamente útil para
entender melhor ainda, o que já entendia, e também para divulgar a Verdade, que
liberta, via TL e TV. O CÉU não é um lugar, mas um estado de consciência ou de
espírito, que é conquistado por cada SER ou alma e quando alguém o conquista
nunca mais o perderá.
No item 112. (Página 58 e 59) a santa irmã Maria Faustina
Kowalska descreveu, conforme o parecer dela, três coisas que impedem a alma de
se beneficiar da confissão:
1ª) “Quando o confessor tem pouco conhecimento das vias
extraordinárias e se mostra surpreso quando a alma lhe desvenda esses grandes
mistérios que Deus nela opera”.
2ª) “Quando o confessor não permite que a alma se exprima
sinceramente e lhe mostre impaciência”.
3ª) “Quando acontece que o confessor, algumas vezes faz
pouco caso das coisas pequenas. Não há nada de pequeno na vida espiritual”.
Citei acima o início do que está no próprio diário, quando a
santa Faustina fez os três comentários. Após ler imediatamente pensei no que
aconteceu comigo com referência aos confessores e escrevi isso na página 507 do
próprio diário:
“Confessores: Os formadores de padres não sabem
preparar confessores para saber como irão ouvir, agir e aconselhar às “almas
puras e místicas”, como no caso da irmã e Santa M. Faustina.
Meus primeiro confessor e conselheiro espiritual (o padre
espiritual) foi o frei Ismael, um frei holandês (1957 a 1960), o segundo foi o
frei Patrício de M. F. (1961 a 1963) e o 3º foi o frei Estanislau (1965/1966),
quando fui noviço. Apenas o frei Estanislau me compreendeu, após o ano de 1980,
mas nunca me deu ajuda pública, só entre 4 paredes.
Confessei e conversei com outros padres, inclusive com meu
irmão padre, mas só um me deu uma grande ajuda e eu não o conhecia e nem ele me
conhecia, mas ele foi aluno do meu irmão em Petrópolis. Este foi o frei Paulo,
um capuchinho. Ele deve ter me dado aquela ajuda, porque foi aluno do meu irmão
e o conhecia muito bem, e, julgo que por isso ele me disse o que disse.
Confessei com o frei Paulo por uma só vez e foi na Semana Santa de 1987. Após
ele ter-me ouvido, quando relatei as minhas experiências místicas ou mediúnicas,
que foram vividas após o famoso janeiro de 1980, ele me disse assim: “Vou lhe dar um conselho, mas antes vou lhe
dizer que fui aluno do seu irmão em Petrópolis e ele é uma pessoa fora de série,
continue nessas suas buscas e pesquisas para você ter idéias claras e concisas,
pois a Igreja não sabe o que ensina para a gente” (2).
Complementando: “Digo ainda que esse diário está me
dando um grande auxílio, pois estou entendendo melhor a situação de muitos
santos e santas, que encarnaram para ajudar a própria Igreja Católica Apostólica
Romana a encontrar o verdadeiro caminho do AMOR e da PERFEIÇÃO, mas enquanto
eles estavam aqui entre nós foram vigiados e até debochados por muitos membros
da hierarquia, como já aconteceu com muitos santos e santas”.
E tudo isso ainda acontece. O item “complementando” foi
escrito quando digitei todo o material. Tudo o que escrevi no “Diário” da Santa
Maria Faustina Kowalska já foi enviado para diversos membros da CNBB e todos
eles ficaram em absoluto silêncio: isso é omissão.
Escrevi nas páginas 58 e 59: Concordei inteiramente
com os registros sobre as três coisas, que impedem a alma de se beneficiar da
confissão ou do auxílio de um orientador espiritual. Eles não foram preparados
para ouvirem e aconselharem às santas almas. As três coisas são: 1ª)
Sinceridade e franqueza. 2ª) Humildade e 3ª) Obediência.
E o pior de tudo é o descaso ou a omissão que se nota por
parte dos membros da hierarquia da Igreja e, depois da morte, eles mesmos
trabalham para a canonização dos futuros santos.
Será uma reação de remorso ou de arrependimento por terem
omitido antes?
Veja como a santa já canonizada ficou em apuros por causa da
ignorância de um padre: Item 644 (Pág. 199): “Quando se aproximava a hora da Santa Missa, a dor me apertou o
Coração; então eu tenho que sair da Congregação? E se o Padre me disse que se
trata de uma heresia, tenho que me afastar da Igreja?”.
Veja, pense e analise bem o que foi escrito pela humilde
freira e como ela deve ter tido um sofrimento profundo para escrever o que
escreveu após ouvir de um confessor que o que ela lhe contava era uma espécie
de heresia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário