quinta-feira, 6 de agosto de 2020

A Teologia da Verdade - X - Diário da Santa M. Faustina.

X - “DIÁRIO - A Misericórdia Divina na minha alma”,

da santa Maria Faustina Kowalska.

Li pela primeira vez o “Diário” (10) da Santa Faustina no início de 2009. Este diário me ajudou muito para compreender bem o que aconteceu e acontece comigo, e, também a entender a posição de alguns membros da hierarquia da Igreja com relação à minha pessoa e às experiências, que passei a viver, após janeiro de 1980.

No diário a Santa Faustina relatou a sua vida mística ou mediúnica, que teve o início quando a jovem, nascida no dia 05/08/1905, com quase 19 anos, viu pela primeira vez um “espírito”, que ela julgou ser o próprio Jesus e que lhe deu ordens para ir para um convento (Itens 9 e 10 do Diário). Este diário foi escrito a pedido do confessor dela para que ele a pudesse orientar da melhor maneira possível.         

A freira e agora santa Maria Faustina Kowalska não conheceu nada da Teologia da Libertação e por isso aceitou tudo o que aconteceu com ela, sem discutir com seus confessores e superiores. Ela não conheceu a Verdade, que liberta e desfaz todos os mistérios, pois se apresentou sempre presa à teologia do sangue e do sofrimento para a salvação dos pecadores ensinada pela Igreja.     

Foi falado a ela, por algumas vezes, sobre a “ira de Deus” por um “espírito”, que ela julgou ser Jesus e isso mostra um completo desconhecimento de Deus até pelo espírito comunicante, pois o amor de Deus é infinito e irrestrito para com todos (como já foi explicado no Capítulo I deste trabalho).

Quanto mais sábio for um ser humano, mais ele respeita e entende aos outros, então pode dizer com toda certeza e confiança que Deus respeita plenamente a liberdade de todos, que estão em busca da perfeição. E isso é o que defende a TL e comprova a TV (João 8,32 e 10,10).

Como a irmã é hoje uma santa canonizada e não sabia nada além da Doutrina Católica, então para ela tudo estava certo, pois acontecia dentro do figurino católico e realmente nada do que acontecia com ela podia ser compreendido e entendido até pelos teólogos católicos.

Agora como o Espírito de Deus, que sabe tudo e escreve certo em linhas tortas, pacientemente soube agir em prol da verdade.

O confessor dela, sem entender bem o processo, pediu a ela para escrever tudo, pois assim ele poderia compreendê-la melhor e a aconselharia melhor também. Esse “Diário” (10) por um “acaso tão inusitado e simples”, mas o acaso propriamente dito não existe, só veio ao meu conhecimento no início de 2009 e por empréstimo, quando já tinha decidido a voltar a escrever para membros da hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana.

Logo que comecei a lê-lo entendi que era um Diário de relatos semelhantes aos que eu também passei a viver intensamente a partir do início de 1980 e por isso não quis continuar a ler o livro, pois queria um exemplar do livro para mim. E a mesma pessoa que me emprestou livro, que por sua vez o tinha recebido emprestado, conseguiu comprar dois exemplares do Diário por reembolso postal: um para ele e outro para mim.

Isso tudo não pode ser um puro acaso, então tudo foi muito bem planejado antes e por quem tinha a capacidade e o poder de fazer um perfeito planejamento: o Espírito Santo de Deus.

Tudo tinha que ficar no absoluto segredo, que foi sendo revelado em partes, à medida que os fatos foram acontecendo.

O processo da beatificação foi enviado para Roma no dia 20/09/1967 e com total aprovação do Cardeal Karol Wojtyla.

E como Roma aprovou tudo, o lucro é todo meu, pois esse processo me dá meios para defender e provar as minhas teses, mostrando a ignorância de muitos e a própria Verdade, que liberta (João 8,32), como também a direção do Espírito de Deus sobre todos os fatos e acontecimentos, até nos mínimos detalhes, para a vitória do Bem e da Verdade.

Os teólogos, em Roma, não tinham como entender e compreender o processo vivido pela santa Faustina (10), e também não podiam falar nada de uma forma contrária, pois tudo já estava previamente aprovado pelo próprio papa João Paulo II, enquanto ele era o cardeal, que tinha aprovado o início do processo para a futura canonização da santa e humilde freira. Eles não aceitavam os princípios da TL e nunca ouviram nada sobre a TV, por isso não tinham como entender a própria Verdade, pois para eles Deus ainda continua sendo um mistério.

O sofrimento de uns, não salva os outros (Dt 24,16 e Jr 31,29 e 30). A TL e TV nos fazem compreender a felicidade, a vitória, o prazer profundo e belo do AMOR sem dor, como também a autorredenção.

Defender o sofrimento de muitos seres humanos em função do sofrimento de Jesus é uma forma muito mesquinha mesmo, pois se esquece da “verdade, que liberta”; da “vida em abundância” e do “amor” (Jo 8,32; 10,10; 15,12 e 17). É uma negação da bondade e perfeição de DEUS. É necessário entender a Encarnação, a Vida, os sofrimentos, a crucificação, Ressurreição, Ascensão e a vitória de Jesus pela TL e TV, pois só assim torna-se possível compreender a Verdade Absoluta, como também a Bondade e Perfeição de Deus.

A vontade de Deus é que todos estejam e sejam plenamente felizes. Realmente o encontro com Deus é algo tão envolvente e forte que poderia levar à morte física do corpo; então para isso é necessário ter puro o coração (Mt 5,8) e é a verdadeira vitória da VIDA. Também qualquer encontro com outros espíritos bons ou não, do próprio grupo ou não causa uma emoção tão envolvente e profunda que só pode ser compreendida por quem já viveu experiências semelhantes.   

O “Diário” da santa Faustina foi-me imensamente útil para entender melhor ainda, o que já entendia, e também para divulgar a Verdade, que liberta, via TL e TV. O CÉU não é um lugar, mas um estado de consciência ou de espírito, que é conquistado por cada SER ou alma e quando alguém o conquista nunca mais o perderá.

No item 112. (Página 58 e 59) a santa irmã Maria Faustina Kowalska descreveu, conforme o parecer dela, três coisas que impedem a alma de se beneficiar da confissão:

1ª) “Quando o confessor tem pouco conhecimento das vias extraordinárias e se mostra surpreso quando a alma lhe desvenda esses grandes mistérios que Deus nela opera”.

2ª) “Quando o confessor não permite que a alma se exprima sinceramente e lhe mostre impaciência”.

3ª) “Quando acontece que o confessor, algumas vezes faz pouco caso das coisas pequenas. Não há nada de pequeno na vida espiritual”.

Citei acima o início do que está no próprio diário, quando a santa Faustina fez os três comentários. Após ler imediatamente pensei no que aconteceu comigo com referência aos confessores e escrevi isso na página 507 do próprio diário:

Confessores: Os formadores de padres não sabem preparar confessores para saber como irão ouvir, agir e aconselhar às “almas puras e místicas”, como no caso da irmã e Santa M. Faustina.

Meus primeiro confessor e conselheiro espiritual (o padre espiritual) foi o frei Ismael, um frei holandês (1957 a 1960), o segundo foi o frei Patrício de M. F. (1961 a 1963) e o 3º foi o frei Estanislau (1965/1966), quando fui noviço. Apenas o frei Estanislau me compreendeu, após o ano de 1980, mas nunca me deu ajuda pública, só entre 4 paredes.

Confessei e conversei com outros padres, inclusive com meu irmão padre, mas só um me deu uma grande ajuda e eu não o conhecia e nem ele me conhecia, mas ele foi aluno do meu irmão em Petrópolis. Este foi o frei Paulo, um capuchinho. Ele deve ter me dado aquela ajuda, porque foi aluno do meu irmão e o conhecia muito bem, e, julgo que por isso ele me disse o que disse. Confessei com o frei Paulo por uma só vez e foi na Semana Santa de 1987. Após ele ter-me ouvido, quando relatei as minhas experiências místicas ou mediúnicas, que foram vividas após o famoso janeiro de 1980, ele me disse assim: “Vou lhe dar um conselho, mas antes vou lhe dizer que fui aluno do seu irmão em Petrópolis e ele é uma pessoa fora de série, continue nessas suas buscas e pesquisas para você ter idéias claras e concisas, pois a Igreja não sabe o que ensina para a gente” (2).

Complementando: “Digo ainda que esse diário está me dando um grande auxílio, pois estou entendendo melhor a situação de muitos santos e santas, que encarnaram para ajudar a própria Igreja Católica Apostólica Romana a encontrar o verdadeiro caminho do AMOR e da PERFEIÇÃO, mas enquanto eles estavam aqui entre nós foram vigiados e até debochados por muitos membros da hierarquia, como já aconteceu com muitos santos e santas”.

E tudo isso ainda acontece. O item “complementando” foi escrito quando digitei todo o material. Tudo o que escrevi no “Diário” da Santa Maria Faustina Kowalska já foi enviado para diversos membros da CNBB e todos eles ficaram em absoluto silêncio: isso é omissão.     

Escrevi nas páginas 58 e 59: Concordei inteiramente com os registros sobre as três coisas, que impedem a alma de se beneficiar da confissão ou do auxílio de um orientador espiritual. Eles não foram preparados para ouvirem e aconselharem às santas almas. As três coisas são: 1ª) Sinceridade e franqueza. 2ª) Humildade e 3ª) Obediência.   

E o pior de tudo é o descaso ou a omissão que se nota por parte dos membros da hierarquia da Igreja e, depois da morte, eles mesmos trabalham para a canonização dos futuros santos.

Será uma reação de remorso ou de arrependimento por terem omitido antes?

Veja como a santa já canonizada ficou em apuros por causa da ignorância de um padre: Item 644 (Pág. 199): “Quando se aproximava a hora da Santa Missa, a dor me apertou o Coração; então eu tenho que sair da Congregação? E se o Padre me disse que se trata de uma heresia, tenho que me afastar da Igreja?”.

Veja, pense e analise bem o que foi escrito pela humilde freira e como ela deve ter tido um sofrimento profundo para escrever o que escreveu após ouvir de um confessor que o que ela lhe contava era uma espécie de heresia!


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