XIII - A Igreja Tem Salvação.
Eis o resumo do
que escrevi no livro: “A Igreja Tem Salvação?” (24), do Hans Küng,
um teólogo, que quando jovem, foi convidado para participar do Concílio do
Vaticano II.
Em princípio
discordo do Hans Küng, quando ele discorda do sistema de comando da ICAR e até
o condena. O sistema de hierarquia da ICAR é, para mim, o mais perfeito que
existe na face da Terra. O processo de eleição do papa é sim o melhor que
existe em todos os processos hierárquicos; só votam os cardeais e qualquer
católico pode ser eleito: até eu, mas é necessário estar em condições para
assumir o cargo e por isso é quase impossível ser eleito um papa, que não seja
um dos eleitores.
Todo sistema ou
comunidade, que ainda não alcançou a plenitude da perfeição, necessita de uma hierarquia,
senão vira anarquia. A hierarquia é sim muito importante e necessária para
impor ordem e até união entre os membros do próprio sistema.
O Hans Küng
defende que a escolha do papa tenha uma participação mais democrática e até
representação de leigos (“Ativação da Igreja como um todo na escolha
do papa (por meio do sínodo dos bispos e de uma representação laica)”.
Pág. 233). Discordo, pois para eleger o papa necessita ter muito conhecimento,
sabedoria e responsabilidade, e, nenhuma representação laica teria essa condição.
Quando pessoas laicas têm realmente condições e sabedoria para participar da
escolha de um papa? Muitas pessoas laicas não sabem nem eleger um vereador, que
vive ao lado delas; muitos prefeitos, governadores e presidentes são eleitos em
função de propagandas enganosas custeadas por grandes fortunas.
Quanto mais alto é
o grau da disputa maior é o interesse dos demagogos, falsos e gananciosos
líderes, e maior também é o valor gasto nas propagandas enganosas dirigidas por
marqueteiros sem ética e sem moralidade.
O sistema de
subida na hierarquia da ICAR é sim muito mais correto e perfeito do que a
politicagem dos políticos laicos, pois a escolha deve sim analisar primeiro o
indivíduo pelas suas qualidades, ética e honradez, e não só pelo número de
votos, que conquistou.
O Hans Küng fala
em democracia, que é o povo no poder. O sistema democrático é sim uma das
formas mais fáceis de enganar e ludibriar o povo para as eleições de prefeitos,
governadores e presidentes. A forma de falar que o povo é soberano, que o poder
vem do povo e para o povo é só enganação de pessoas gananciosas e sem
escrúpulos, que agem como lobos ou aves de rapina na política laica. Os
demagogos, em sua maioria, são políticos espertos e até egoístas, em sua
ignorância e incompetência, pensam que podem resolver tudo; eles usam de tudo
para conquistar o poder e depois fazem de tudo para manter-se no poder. O
eleitor é facilmente enganado por um bom demagogo ou bom hipnotizador de massas
(do povo), como também por quem possui muito dinheiro para fazer a sua promoção
pessoal e até com falsas propagandas!
O Hans Küng fala
em democracia à luz do Novo Testamento (“Ora, se a visualizarmos, porém, à luz do
Novo Testamento, de fato Igreja não é nenhuma ditadura (espiritual)! À luz do
Novo Testamento, antes de ser comparada a uma monarquia (domínio de um único),
ela teria de sê-lo a uma democracia: o domínio exercido por todo o povo
religioso”. Pág. 213). Atos 5,1 a 11 foi democracia? Atos 9,1 a18 foi
democracia? Em Atos 6,1 a 7 pode-se ver uma hierarquia sendo constituída!
Toda hierarquia
necessita ter a última palavra numa só pessoa ou num só SER, pois onde existem
duas cabeças já existem duas sentenças. Na hierarquia cósmica este SER é DEUS.
O Hans Küng escreveu: “A
Igreja tem salvação? Minha esperança é não deixar de acreditar que ela há de
sobreviver” (Pág. 289). E a Igreja vai sim sobreviver, disto tenho
plena certeza, pois na atual situação do Planeta Terra só a estrutura de uma hierarquia
criada durante séculos de experiências e vivências da ICAR tem condições e
sabedoria de mostrar para todos a solução, que é tanto esperada por todos:
“Salvar o Planeta Terra, que é sim a inversão do caso bíblico da Torre de
Babel, pois Deus, que é bom e perfeito, veio para unir todos os seres humanos
numa administração centralizada do Planeta”.
Quem está à frente deste trabalho no Plano Invisível é o
próprio Espírito de Deus e no plano físico é aquele que foi aprovado por Deus e
não por estruturas humanas. O trabalho em torno da união planetária já foi
iniciado há algumas décadas, mas não tem data para terminar.
É por causa de
teólogos, como o Hans Küng, que a Igreja tem salvação, pois mesmo discordando
da hierarquia, eles não abandonam o barco como outros, que o fizeram e fazem de
tudo para afundar o barco. Estes, após adquirirem muito conhecimento no seio da
ICAR, ficaram ou ficam livres para cuidar de um grupo de bajuladores, que
ignoram o assunto, no qual eles são doutores.
Bom, como o papa
Pio XII morreu em 1958 e eu era um desconhecido seminarista, que estava na 1ª
série do ginásio, então nada do Papa Pio XII me marcou. Já o Papa João XXIII
muito me marcou pelo nome e pelas atitudes tomadas em relação às reformas para
a ICAR. Ouvi de meus professores, que o João XXIII, que era um cardeal já
idoso, tinha sido eleito para ter um papa com mandato tampão, pois o forte
candidato era sim o futuro papa Paulo VI, mas este ainda não era cardeal. Agora
as reformas do papa João XXIII foram tão profundas e boas para a ICAR, pois o
povo passou a compreender o que era dito nos altares.
As reformas são
necessárias para a ICAR e devem ser adequadas ao tempo e ao momento da evolução
da humanidade, do Planeta e do Cosmo (ou do Universo). Só o Pai sabe as horas certas e, quando estas
chegam as reformas acontecem: veja o caso do papa João XXIII. Os reformadores
nunca podem esquecer-se dos ensinamentos de Jesus em prol de qualquer outro
interesse.
Os líderes
religiosos dificilmente aceitam fazer reformas, pois temem perder o poder. Por
meio do poder e da bajulação do poder os líderes religiosos impõem a vontade
deles, mesmo que não seja a melhor decisão a ser tomada para o momento.
Toda reforma que
vem de baixo é sempre perigosa, pois já falhou no princípio ético do respeito e
obediência ao superior!
Para mim, o principal ponto para conseguir a melhor reforma
interna e externa da Igreja é o trabalho em torno da Verdade e é por isso que
já lancei este sobrenome para a Teologia, pois a Verdade liberta (João 8,32 e 16,12
a 15). A Verdade só será compreendida
e entendida por meio de um grande conhecimento, um ótimo discernimento e também
do autoconhecimento, que é a descoberta da identidade cósmica do Espírito, que
vive num corpo de carne ou que está encarnado.
O verdadeiro
processo da libertação individual acontece pelo conhecimento geral de tudo e
pelo autoconhecimento.
O conhecimento e o
autoconhecimento ajudam aos seres humanos a avançar ou evoluir, mas terão que
caminharem de mãos dadas; um, o conhecimento, tem suas bases na razão, na
Ciência e na história. O outro, o autoconhecimento, por sua vez tem suas bases
nas revelações realizadas pela Espiritualidade e na compreensão da própria Vida
e da vivência dos fatos, pois só pelo autoconhecimento cada um pode descobrir
quem ele realmente é e assim compreender sua identidade cósmica.
Hans Küng! Jesus
foi pregado na cruz porque defendeu o Bem, o Amor e a Verdade. A liberdade só
vem ou só acontece por meio do Amor e da Verdade (Jo 8,32).
Os estudos
teológicos dos católicos têm que serem completamente modificados. O grande drama
da Teologia da Igreja é o sacrifício da cruz, quando Jesus redimiu a humanidade
pelo sangue derramado na cruz. Esse drama ou erro fez surgir muitos outros, que
foram transformados em dogmas irracionais, que ainda são indiscutíveis.
A Teologia da
Igreja é sim uma Teologia baseada em mistérios e não mostra a própria bondade e
perfeição de Deus. Qual ser perfeito só perdoaria as ofensas de desobediência
depois de ver sangue derramado na cruz? Qual ser bom e perfeito daria um
castigo tão grande e perverso com muito sofrimento e dor por uma simples
desobediência? (Gn 3).
Todo diálogo tem
que buscar o melhor para o presente e assim está construindo melhorias para o
futuro. Todo trabalho teológico tem que buscar um esclarecimento da Teologia e
eliminar as ideias confusas, sofistas e misteriosas dos teólogos do passado.
No meu ponto de
vista os teólogos cristãos e principalmente os católicos têm uma complexa
barreira para compreender e entender a perfeição, bondade e humildade de Deus,
que dirige tudo, mas que também respeita plenamente a liberdade de todos. Essa
barreira está sedimentada no ensino da heterorredenção, que foi feita por Jesus
por intermédio do sangue derramado na cruz. A cruz representa sofrimento,
desespero, angústia e não o perdão e a compreensão com a plenitude do amor.
Como conciliar a
perfeição e bondade infinitas de Deus com a condição do perdão ou resgate só
por meio do sangue derramado na cruz?
No ano de 1980 risquei
o nome romano da minha Religião e comecei a compreender o labirinto criado pelos
líderes do cristianismo logo que a Religião Católica foi transformada ou
elevada para ser a Religião Oficial do Império Romano (a ICAR). Após essa
decisão me tornei um verdadeiro católico (=universal do grego).
Eu só passei a me
conhecer, após aceitar a verdade da reencarnação no dia 05/01/1980, quando já
tinha 34 anos. Já o teólogo Hans Küng, quando tinha 34 anos, já era um perito
do Concílio do Vaticano II em 1962.
Após aceitar a
verdade da reencarnação, as portas para que eu pudesse entrar no meu Eu
Profundo foram abertas. Em agosto de 1982 durante uma participação numa missa
dominical na Igreja de Santa Teresa eu recebi a revelação da minha vida passada
no 1º século da Era Cristã. Por meio desta revelação entendi que tinha nascido
do alto (João 3,3 e 7), pois tinha descido do céu (João 3,13) e assim pude me
preparar para receber a sintonia perfeita do Espírito de Deus, que aconteceu no
ano de 1984.
Essa revelação me permitiu
a iniciar o meu autoconhecimento e me deu coragem e ânimo para enfrentar a tudo
e a todos.
E aqui estou por
enquanto sozinho, no plano físico, na árdua tarefa de ajudar a Igreja a
encontrar o caminho da Verdade e a humanidade a encontrar a solução para salvar
o Planeta por meio da união de todos e da Paz Plena.
No ano de 1983, em
agosto, recebi uma revelação explicativa do dogma do Mistério da Santíssima
Trindade, pois Deus é Uno (Dt 6,4) e não trino. Em 1984 recebi a chave para
decodificar e compreender profundamente a Bíblia, inclusive o “erro” de
interpretação para o sacrifício da cruz, pois Jesus foi condenado à morte pelos
líderes do Sinédrio Judeu como blasfemo (Mt 26,59 a 66), mas os membros do mesmo,
por medo do povo, não queriam que Jesus morresse pelo apedrejamento, que seria
por divergência de princípios religiosos, e sim pela cruz, pois a morte na cruz
seria considerada como uma revolta contra Roma. E aqui estou para ensinar o que
já aprendi.
(“Configurou-se
assim, na Igreja Católica dos séculos XIX e XX, um tradicionalismo ou
fundamentalismo tipicamente católico-romano”. Pág. 62/63). Então agi
corretamente quando risquei o nome romano da minha religião no início do ano de
1980.
Concordo que a
tradição tem que ser estudada, analisada e muito bem compreendida, pois todos
nós estamos evoluindo cada vez mais e cada um tem que conhecer o caminho, que
já trilhou e assim adquirir o autoconhecimento; isto é: saber quem realmente é.
Eu Sou Aquele Que Sou.
(“Eu
repito: não sou juiz, e sim teólogo”. Pág. 61). Qual é a sua Teologia,
teólogo Hans Küng? Até aqui não vi nenhuma Teologia neste livro, mas apenas pensamentos
bem humanos, que buscam uma explicação para compreender a história da Igreja e no
momento presente uma forma para indicar um bom caminho para o futuro conforme o
seu entendimento e discernimento.
(“Essa
comunidade de fé é a verdadeira Igreja, e evidentemente que dela não excluo
papas, cardeais, bispos e prelados de toda espécie, como não excluo
encarregados oficiais de outras Igrejas”. Pág. 71). Cuidado com a fé,
que cega o crente e não o deixa compreender a Verdade, que liberta (Jo 8,32).
(“Incontáveis
homens e mulheres põem-se à disposição de jovens e velhos, a serviço dos
pobres, enfermos, recém-nascidos e mulheres que fizeram aborto”. Pág.
70). Cuidado Hans Küng! Aborto nunca foi, é ou será uma reforma séria! É sim
uma enganação das trevas! O aborto é sim um crime vil!
Agora Jesus
condenou o pecado, mas sempre amou e perdoou ao pecador. O pecado não pode ser
institucionalizado por leis civis e principalmente por leis religiosas.
Hans Küng, o
aborto sempre será um crime perante as leis espirituais e cósmicas (“Isso
veio à tona na questão do aborto, quando ambos os papas se contrapuseram à
vontade popular”. Pág. 150). O aborto sempre será um crime perante a
perfeição, pois a liberdade de um não pode eliminar ou matar a liberdade do
outro, principalmente quando o outro for um ser tão desprovido de todo tipo de
proteção e por isso Deus preparou para ele um lugar tão secreto, que é o ventre
de uma mãe.
O aborto é sim um
fruto de um trabalho trevoso, mas os resultados do mesmo irão eliminar os
trevosos da face da Terra e do próprio Planeta Terra. É a lei da ação e reação
ou do dente por dente e olho por olho, quem aborta será abortado e quem cria a
lei do aborto não merece receber um novo ventre de uma futura mãe para aqui
renascer e terá que ir para mundos, que estão em níveis inferiores na escala
evolutiva do amor e da perfeição. Muitos destes irão para mundos primitivos e
outros para mundos, que estão na Idade da Pedra.
(“Afasta-te
de mim, Satanás! Tu me serves de pedra de tropeço, porque não pensas as coisas
de Deus, mas as dos homens” (Mt 16,23). Pág. 208). O aborto é coisa dos
homens! O divórcio é coisa dos homens! O celibato é coisa dos homens! A
exclusão das mulheres do sacramento da Ordem é coisa dos homens! O
homossexualismo é coisa dos homens!
Jesus não condenou
a mulher adúltera, mas deu o remédio: “Não peques mais” (João 8,11).
A Igreja não pode
aceitar a legalização do aborto e da homossexualidade.
Concordo com os
casamentos entre pessoas de diferentes confissões.
Concordo com as
celebrações da Santa Ceia com pastores protestantes.
Concordo com o
ensino religioso ecumênico.
Concordo com a
liberdade de vida.
No final do
capítulo III – “O germe de uma doença
crônica”, escrevi: Eu já até digo diferente, pois em tudo o que vou
analisando, aprendendo aqui, ali e acolá, recebendo revelações e analisando
todas as revelações, incluindo as recebidas por outros, a Verdade nua e crua
chama-se Evolução de cada espírito e ou também a Evolução Coletiva Planetária.
Em todas as comunidades a hierarquia é sim muito importante
para respeitar a ordem e até a união entre todos os membros de uma comunidade.
As reformas das leis e dos princípios doutrinários são sempre necessárias, mas
sempre devem ser adequadas ao tempo e ao momento da evolução da humanidade e do
Planeta. A humanidade ainda não é uma comunidade, na qual todos os seus
habitantes já são perfeitos, mas ela está sim caminhando para que cada um
conquiste a perfeição (Mt 5,48) e esse é o trabalho missionário de todos
aqueles, que já conquistaram a própria perfeição ou que já são os eleitos (Mt
24,24 e Mc 13,22).
Martinho Lutero
deu um passo importante para a evolução planetária, pois ele conseguiu retirar
a Bíblia do domínio quase absoluto e até tirânico do papado e divulgá-la para
outras pessoas, que não pertenciam à hierarquia da Igreja. Agora ele voltou-se
no tempo com o primado das Escrituras escritas: a letra mata e o espírito
vivifica. Ele aceitou a revelação como definitiva e negou a continuação do
processo revelador da Verdade para todos por meio da presença constante do
Santo Espírito de Deus. Martinho Lutero retirou os livros da Bíblia Católica,
que foram acrescentados na tradução da Bíblia hebraica para o grego, trabalho
que recebeu o nome de Septuaginta. Em função desta retirada, todas as
egrégoras, que já foram e serão criadas seguindo a linha iniciada por Lutero
não poderão chegar à Verdade com relação à identidade cósmica de muitas
entidades ou espíritos, pois foi eliminado um elo de ligação do processo
revelador das identidades cósmicas de muitas entidades.
Allan Kardec deu
outro grande avanço no processo evolutivo do conhecimento para o entendimento
da Espiritualidade por meio do estudo sobre os espíritos, que passei a chamar
de Espiritologia. A egrégora kardecista não consegue chegar à Verdade Plena (Jo
16,13) porque Kardec, que desvendou o enigma da Espiritualidade, desconsiderou
algumas verdades bíblicas e muitos kardecistas pensam que quase tudo na Bíblia
é pura mitologia ou plagio de outras cosmogonias.
Todo espírito,
quando reencarna, vem com o objetivo de trabalhar em prol de sua evolução
individual. Já os missionários reencarnam com dois objetivos programados, sendo
o primeiro igual ao de todos os espíritos e o segundo é o de trabalhar em prol
da evolução coletiva. Este segundo objetivo só poderá ser perfeitamente
realizado quando o missionário não rompe a sua linha reencarnatória, pois caso
o missionário, utilizando de seu livre arbítrio, abandone a sua linha de
nascimento, então todo o projeto missionário terá que ser refeito pela
Espiritualidade, pois haverá também a substituição do espírito mentor. Isso
aconteceu com os missionários Martinho Lutero e o Allan Kardec, pois ambos
abandonaram a linha de nascimento ou reencarnatória e deram início a criações
de novas egrégoras. Eles dividiram mais ainda o rebanho de Jesus,
dificultando assim a realização da profecia, que está em João 10,16: “então
haverá um só rebanho, um só pastor” (Jo 10,16).
Agora chegou o
tempo da união de todos com o auxílio da Verdade, que liberta e conduz ao
autoconhecimento. A Verdade só poderá ser conquistada por meio da união e soma
perfeita das revelações bíblicas, que vieram por meio de Moisés e de Jesus,
complementadas pelas revelações espirituais contidas na Codificação Kardequiana
e pelas revelações, que continuam sendo realizadas.
A “soberania dos
povos” irá acabar no Planeta Terra, pois os direitos do indivíduo, como também
os deveres e culpas do indivíduo não podem ser diferentes em qualquer lugar do
Planeta. Um ato de um indivíduo não pode ser considerado como heroísmo por um
povo e como criminoso por outro. Direitos e deveres terão de serem iguais em
todo o Planeta Terra.
Hans Küng. Quem
realmente dirige e controla o processo evolutivo é a Espiritualidade, que você
chama de Espírito Santo.
Na Espiritualidade
também existe uma hierarquia e há muitas disputas entre os membros nas
hierarquias de cada egrégora e também entre as diferentes hierarquias das
egrégoras.
Cada espírito
desencarnado busca sempre a manutenção do seu poder já conquistado, criando
para isso, se necessário for até novas religiões por meio de falsos profetas,
sendo ele um falso Cristo (Mt 24,24). Todo espírito que decidiu ou decidi criar
uma nova religião está sim agindo de uma forma contrária a Deus, pois Deus quer
o bem e a harmonia entre todos e com novas religiões só aconteceram e acontecem
mais desarmonias. Por isso é necessário muito estudo para ter discernimento,
entendimento e conhecimento, como também buscar o autoconhecimento e se dispor
para receber e acatar revelações da Espiritualidade.
(“Havia
ali uma nova exortação ao celibato, desprovida de qualquer relação com o
Evangelho, e também por invocação do mesmo Evangelho, a defesa de uma lei que
reprimia a liberdade”. Pág. 176). Interessante, pois aqui para defender
o fim do celibato se usa do Evangelho e na hora de falar sobre o divórcio e até
de defendê-lo esquece do Evangelho.
Hans Küng. É
preciso conhecimento, entendimento, discernimento e compreensão para conquistar
a sabedoria. Todo sábio é também humilde, mas deverá sempre defender a Verdade.
(“Seria
possível suceder com o Vaticano e com a Igreja Católica algo semelhante ao que
se verificou com o Kremlin e com o Partido Comunista da União soviética? Não
faz muito tempo ouvi essa pergunta na Itália, de um católico perspicaz,
observador dos acontecimentos de nosso tempo”. Pág. 225). Para mim,
fazer uma comparação da ICAR com o Kremlin é sim uma demonstração de uma imensa
incapacidade analítica e sintética para discernir e compreender a Verdade. E o
Hans Küng está fazendo isso!
(“A difamação, em
todo o mundo, de teólogos da moral que se ocupam de questões éticas
existencialmente relevantes para a maioridade moral dos cristãos de hoje para
que estes, quanto à moral, assumam posições conscientes e independentes”.
Pág. 253). Cuidado com o assunto da
“moral” (moral vem de “mores” = costume). A “moral” muda, os costumes mudam,
mas nem tudo pode mudar para ser o melhor e o mais puro, pois muitos só
pensam nas coisas da terra (Jo 3,12) e dos homens (Mt 16,23).
(“Por fim, o
dominicano-americano Matthew Fox (expulso da ordem dominicana em razão da
doutrina do pecado original – ele preferia a ideia de uma “benção original”,
por suas posições com relação à sexualidade e por seu “panteísmo) e o jesuíta
americano Robert Haight (por sua Cristologia divergente), e... Não tem mais
fim?” Pág. 254/5). A doutrina
sobre o pecado original foi fruto de uma forma não correta de interpretação
sobre o que o São Paulo escreveu correlacionando os sacrifícios do AT com o de
Jesus, que recebeu plena aprovação do Santo Agostinho, pois os pecados não eram resultados de
erros dele, mas do primeiro casal Adão e Eva. Santo Agostinho não soube
compreender a visão de Paulo sobre a desobediência de Adão e Eva e a salvação por
intermédio do sacrifício de Jesus (Rm 5, 12 a 21) e por isso apoiou a doutrina
do pecado original. Agostinho foi sim um devasso até se converter ao
cristianismo (catolicismo), e, como não assumiu os próprios erros da juventude
e mocidade, então jogou a culpa no pobre e até ignorante casal Adão e Eva.
(“o
papa Paulo VI publicou a sua encíclica Humanae Vitae, que, seguindo a
orientação instaurada pelo mestre da Igreja Agostinho, vinculava a sexualidade
apenas à reprodução”. Pág. 144). Agostinho, que desencarnou em 430,
nasceu em 354 e foi batizado em 387, então com 33 anos. Ele foi bastante
mundano, devasso mesmo, antes da conversão e, ao invés de reconhecer os
próprios erros com relação ao sexo jogou a culpa em Adão e no pecado original.
Ele então passou a defender o sexo só para a reprodução. Foi nesse homem que o
papa Paulo VI se inspirou em 1968 para condenar a pílula. Que absurdo! Ver pág.
146 de “Em Plena Liberdade”. (26/09/2012).
Escrito
na página 146 do livro “Em Plena Liberdade” (19), do Frei Bernardino Leers:
Que absurdo ler
isso aqui: “Confrontando com o problema da regulação da natalidade e seus métodos,
o teólogo há de seguir o exemplo da Igreja, mãe e Mestra, e aceitar sua
responsabilidade de pregar a cruz aos fiéis, e de aliviar essa cruz, onde for
possível, perante Deus, o Pai de misericórdia” (Pág. 146). Por este
texto fica claro que o teólogo ainda desconhece completamente quem é Deus, que
é perfeito, bom, sábio, humilde e respeita a liberdade de todos, mas está
sempre na direção de todo o processo evolutivo cósmico e também do Planeta. De
tempos em tempos o Espírito de Deus intervém diretamente no mundo corporal, mas
sempre espera que o profeta já esteja preparado para o específico momento
planetário e ou cósmico.
Sobre a pílula ou
qualquer outro método para evitar a gravidez, que seja utilizado pelos
cônjuges, digo que quem deve tomar a iniciativa são eles mesmos. Está escrito
em João 3,11: “Em verdade, em verdade, te digo: falamos do que sabemos e damos
testemunho do que vimos, porém não aceiteis o nosso testemunho”. Então os
teólogos, que são obrigados a serem celibatários nada sabem de verdade sobre a
vida conjugal, sobre o amor sexual entre os cônjuges e sobre as dificuldades
vividas pelos cônjuges, seja por um cônjuge ou pelos dois. Falar sobre
problemas da vida a dois por quem não vive o problema é muito fácil, como
também é fácil falar dos problemas, que outros estão vivendo, mas só se pode
dar bons conselhos e eficientes orientações quando já se viveu os mesmos
problemas ou as mesmas dificuldades.
Além dos problemas
na vida entre os cônjuges, pois um deve amar e compreender bem o outro, que
deve ser plenamente respeitado, existe o relacionamento com e entre os filhos.
Eu fui educado a não evitar filhos pelos métodos anticoncepcionais e que só
continência era aceita sem ser pecaminosa.
No dia do meu
casamento (18/07/1970), que foi em Governador Valadares e num sábado. Eu saí de
Belo Horizonte à noite, juntamente com os meus irmãos Geraldo e frei Basílio.
Chegamos pelas 6,00 da manhã a Governador Valadares. Quando encontrei a minha
noiva, ela me revelou, em segredo:
“Estou tomando
pílula!”. Levei um susto secreto e nada comentei, apenas falei: OK. Logo em
seguida veio um belo pensamento à minha mente: “Deus só quer o bem de todos e
que os cônjuges vivam e convivam com muito amor, então aceita, com
tranquilidade e amor, a decisão de sua noiva”. Aceitei, entendi e fiquei feliz.
Com ela tive a minha primeira relação sexual. Casei virgem e a primeira
experiência sexual com amor, fidelidade e liberdade é algo indescritível de bom
e de prazer.
O teólogo católico
não tem conhecimento do relacionamento conjugal amoroso e perfeito e nem dos
dramas vividos pelos pais de famílias.
Tive um grave
problema familiar, pois minha esposa não combinava com a nossa 2ª filha, que
nasceu no dia 25/12/1972 e foi por causa deste drama que aceitei a verdade da
reencarnação no dia 05/01/1980, após ouvir uma explicação lógica e racional do
meu irmão Antonino, que já era reencarnacionista, mas houve também uma
intervenção espiritual à noite no meu lar. A explicação do Antonino foi bem à
frente da Igreja de Santa Teresa, quando paramos na Praça Duque de Caxias,
antes de chegarmos ao meu lar na Rua Tenente Vitorino, 146. Foi nesta mesma
Igreja, que recebi a revelação em agosto de 1982, durante a celebração de uma
missa dominical, da minha vida passada na época de Jesus... (20/09/2012).
(“Ela (a Igreja Católica) deve deixar “ventilar”, ideia que
já fora a de João XXIII com seu “abrir as janelas da Igreja” para o espírito da
liberdade mesma, para a qual Cristo nos libertou... E, a seguir, veremos que
especialmente o direito eclesiástico encontra-se necessitado de cura”. Pág.
255). É preciso ter muita liberdade,
mas cuidado com a libertinagem e irresponsabilidade. 29/09/2012).
(“Segundo a
Primeira Epístola a Timóteo, “o epíscopo seja irrepreensível, esposo de uma
única (não de nenhuma!) mulher” (3,2)”. Pág. 260/1). Neste versículo já vejo é a
condenação de ter mais de uma mulher e não como está expondo o Hans Küng.
(“A pergunta
crucial é: o homem individual, como pessoa provida de alma, existe já a partir
da fusão químico-biológica de células de óvulo e espermatozoide (ou seja, na
nidação), ou passa a existir apenas em um momento posterior, que talvez não
possa ser matematicamente determinado? A minha resposta é que a vida
humana não é um sistema padronizado, mas o óvulo fecundado já é sim um inocente
ser vivo, então pode ou não existir a alma ou o espírito, mas já é sim um ser
vivo.
(“Essa foi a doutrina tradicional da Igreja até o século
XIX. Mas não haveria aí – em comparação com o estado atual das ciências
naturais – uma abordagem por demais esquemática do surgimento da vida humana?
Sim, sem dúvida. Mas o caso é que hoje biologicamente se entende que uma
“pessoa humana” resultaria já da fusão de células do óvulo e espermatozoide, e,
no caso de um diagnóstico pré-implantação, de um aborto ou mesmo da “pílula do
dia seguinte”, “uma pessoa” seria morta (por morte provocada, ou seja, seria
morta no pior sentido da palavra), seria assassinada mesmo. Mas, para recorrer
a uma imagem, tirar de um jardim uma semente de carvalho (que é um carvalho in
potentia) não quer dizer tirar um carvalho do jardim”. Pág. 273). Cuidado com
estes raciocínios! Sementes de carvalho são coisas materiais ou um processo
normal da vida na mãe natureza. Embrião, óvulo, espermatozoide, feto e corpo
humano também são coisas da vida na mãe natureza.
Agora em cada SER vivo existe sim um Espírito encarnado em
evolução. Todo Espírito é criado simples e ignorante e em sua caminhada
evolutiva ele passa pelo reino mineral, vegetal, animal, hominal e até
angelical, que é um novo reino que está surgindo no Planeta Terra, que está
sendo transformado em Céu.
Todo óvulo fertilizado no corpo de uma mulher ou num
laboratório irá sim receber um Espírito, que está em sua caminhada evolutiva.
E, como semelhante atrai semelhante, então em laboratórios, os óvulos
fertilizados recebem espíritos de cientistas, que podem ou não ficarem naqueles
estados embrionários por um longo período... Tudo irá depender do processo
específico da evolução do Espírito, que teve de iniciar a encarnação naquele
óvulo, que se tornou um embrião e que talvez seja eliminado no estado de
embrião. (30/09/2012).
(“Fica a pergunta:
desde quando a teologia católica conhece uma concentração forçada como o ponto
inicial da vida humana?”.
Pág. 274). A ciência materialista nunca irá conseguir provar isso. Essa
comprovação irá sim ser conseguida quando a Ciência for também espiritualizada.
(“Não existe a
menor dúvida de que para o elaborarão de tão refinada teoria a discussão sobre
o dogma da “imaculada concepção de Maria”, de 1854, sob Pio IX, teria
desempenhado um papel decisivo”. Pág. 274). O dogma da imaculada
concepção de Maria está correto, pois muitos espíritos (re)encarnam sem nenhum
carma ou pecado. Essa é a grande verdade. Muitos espíritos reencarnaram sem
nenhum carma (e então também sem o sofisma do pecado original) em toda a
história da humanidade. Cito como exemplos conhecidos: José do Egito, Isaías,
Daniel, Maria de Nazaré, Jesus, Francisco de Assis, Clara de Assis, Irmã Dulce
da Bahia, Madre Teresa de Calcutá, Francisco Cândido Xavier e muitos outros.
(“Em razão de sua
socialização e “curialização” religiosas, trata-se de personalidades que já não
são capazes de reconhecer o quanto a Igreja se encontra enferma no seio do
próprio sistema romano”. Pág. 277). O que realmente é essa Cúria, que não abre não de nada? No
início de 1980 risquei o nome romano da minha religião e depois comecei a pensar
na inversão do nome de Roma, que dá AMOR. Inicialmente foi uma pura
coincidência, mas depois comecei a inverter alguns ensinamentos bíblicos e
católicos, quando comecei a descobrir grandes verdades guardadas secretamente.
Cito aqui o caso da Torre de Babel (Gn 11,1 a 9): separação
e divisão, os contrários são UNIÃO e SOMA; procissão de ramos, invertida dá
SOMAR. E assim o labirinto da história da vida foi sendo compreendido e
esclarecido para mim. É lógico, que fui tendo o auxílio e orientação de muitos
espíritos, inclusive do Espírito de Deus.
Acabei de ler este livro. Como conclusão final eu digo:
Ainda falta ao Hans Küng uma importante coisa: A VERDADE. Ele e qualquer um que
quiser partir à busca da VERDADE deve sim entender-se bem, viver bem, conviver
bem com todos.
Depois de ter lido este livro e pensar a respeito de tudo o
que vivi até 1980 e após janeiro de 1980, digo que realmente a Espiritualidade
dirige tudo. Todos os passos dos seres humanos são controlados, analisados ou
até mesmo seguidos por espíritos. Os espíritos também estão caminhando à busca
do entendimento, da sabedoria, da Verdade e da Perfeição Total.
No caso do Planeta Terra existe a Espiritualidade ligada ao
Planeta Terra e esta Espiritualidade é, em sua maioria, ainda bem atrasada no
aspecto do AMOR VERDADEIRO e da VERDADE ABSOLUTA. E assim cada egrégora possui
um objetivo comum e também cada espírito ainda possui objetivos individuais e
bem secretos.
Quando um espírito, antes de reencarnar, toma uma decisão
muito importante, que envolverá a todos, para ser realizada no plano físico,
ele então reencarna com a proteção e orientação do Espírito líder do Planeta. E
quando chega a hora certa o Espírito líder do Planeta entrega a proteção,
direção e orientação ao próprio Espírito de Deus.
E assim pode-se dizer que quando um Espírito fala,
utilizando-se dum médium: “Pai, em vossas mãos entrego o meu Espírito”, ele
está entregando ao Pai o comando do processo. Foi isso que aconteceu comigo no
dia 11/01/1980, quando Jesus, utilizando-se da minha mediunidade, falou, logo
após eu ter entrado para o meu quarto ali pelas 20,00 horas, após ter posto a
Bíblia no chão e deitado de braços com a testa sobre a Bíblia. Entrei para o
quarto orientado fisicamente pelo meu irmão Antonino, quando ele veio com uma
Bíblia na mão e me disse:
“Rosário, como você gosta de ler a Bíblia, então entra para
o seu quarto e ora em segredo a Deus”, algo bem semelhante ao que está escrito
em Mateus 6,6.
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