IV - Igreja (ICAR).
O povo de Deus é a soma de todos e não só um povo ou uma
parte da humanidade. No Reino de Deus, todos estão incluídos. Deus é Deus de e para
TODOS e não só de “uns” pobres, excluídos ou não. Deus não faz a acepção de
pessoas.
A própria palavra Igreja vem da assembleia, que é uma
reunião de pessoas (Ecclesia do grego).
Deus não tem uma Igreja ou uma Religião preferida. Deus não
tem um povo escolhido, o qual foi libertado do Egito (Êxodo).
O mentor de Moisés não foi Deus, mas um importante e
poderoso antepassado dos israelitas, que foi o espírito do patriarca Abraão,
por isso os dizeres: “Eu vi, eu vi a
miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor por causa dos seus
opressores; pois eu conheço as suas angústias. Por isso desci a fim de
libertá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra
boa e vasta, terra que mana leite e mel, o lugar dos cananeus, dos heteus, dos
amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. Agora, o clamor dos filhos
de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão
oprimindo. Vai, pois, e eu te enviarei a Faraó, para fazer sair do Egito o meu
povo, os filhos de Israel” (Ex 3, 7 a 10), estão plenamente corretos.
Agora se os mesmos fossem de Deus, então Deus não seria perfeito, pois planejou
guerras e massacres, que foram realizados alguns séculos depois (Josué 1 a 12)
e também fez acepção de pessoas.
Os líderes religiosos de Roma devem descer de seus tronos de
ouro, bronze e barro para ouvir seus iguais, que não estão em Roma e nem estão cegados
ou inebriados pelo PODER dos Césares. Roma esqueceu que Jesus disse: “Pois o Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir” (Mc 10 45a) e deu o exemplo de como uns deveriam
ajudar ou servir aos outros, quando lavou os pés dos discípulos (Jo 13,12 a 15).
Eis aqui um dos erros históricos da Igreja Católica
Apostólica Romana (ICAR), pois quase sempre os líderes religiosos só querem ser
servidos e viverem com grandes mordomias e como príncipes. A pobreza era
controlada e até louvada por eles, e, isso agradava aos ricos, que não
precisavam abrir mão de suas fortunas e muitas delas foram oriundas da
exploração da força de trabalho de muitos seres humanos, que continuaram pobres
e até famintos. Os ricos apenas davam uma contribuição para a ICAR e assim eram
protegidos pelos líderes religiosos da mesma; uma mão lavava a outra e os
pobres continuavam pobres até do conhecimento da Verdade, que liberta (Jo
8,32).
Qualquer católico, que deseja ir à busca da Verdade, deve
eliminar o nome “romano” de sua religião. Quando a Religião (Igreja) Católica
foi transformada em religião oficial do Império Romano no século IV, ela passou
a ser chamada de Igreja Católica Apostólica Romana e deixou de ser realmente
cristã, católica, humilde, perseguida e amorosa para ser anticristã, orgulhosa,
perseguidora e cheia de ódio para quem não aceitasse os seus ensinamentos
anticristãos. Após o século IV da Era Cristã os líderes religiosos de Roma e os
imperadores católicos impuseram a Religião Católica a ferro e fogo; muitos
povos conquistados por eles tinham o direito de escolher entre o batismo
católico ou a morte pela espada: isso nunca foi um ato de amor e caridade para
com o próximo.
Falar do erro e da ignorância dos outros é muito fácil. O
difícil é descobrir a Verdade, que liberta! Quem fala em fé é porque está ainda
vivendo na fase anterior à da Verdade e não compreende a Verdade, pois quem
sabe, sabe e não mais tem apenas a fé.
A sabedoria e a verdade eliminam a fé, que apenas cega ou
fanatiza o crente e nada explica. Muitos líderes religiosos, que até criaram
novas igrejas ou religiões, exploraram e continuam explorando a fé, que cega,
para extorquir ofertas dos fiéis, pois para estes falsos líderes, que são lobos
vestidos com pelas de ovelhas e usam o nome de Deus em vão, o dízimo é uma
obrigação e só as ofertas demonstram a fidelidade do crente para com Deus.
Agora os que mais se beneficiam das ofertas e dos dízimos são eles mesmos.
Estes fundadores de igrejas ou religiões estão fazendo tudo aquilo, que o
ex-monge Martinho Lutero condenou na cúpula da ICAR de Roma no século XVI.
Fé e mistério - Fé e mistério formam uma dupla perfeita
da autoenganação de todo crente, pois ainda não conhece a Verdade, que liberta.
Uma mentira dita muitas vezes e aceita como uma verdade, mas, que continua
sendo falsa, deixa a todos numa grande confusão ou na plena ignorância e a
única saída é aceitar o MISTÉRIO da FÉ, pois a fé tornou-se uma forma de
enganar a quem ainda não sabe nada do assunto tratado, inclusive àqueles que
ainda defendem o Mistério da Fé com estas palavras: “Eis o mistério da fé”.
Não existe a possibilidade de um diálogo verdadeiro entre
“fé” e “razão”, pois a razão busca a verdade por meio da Ciência, da TL, TV e
DE, já a fé cega o crente, que passa a aceitar princípios irracionais, que até
impuseram a todos um “Deus” imperfeito, ciumento, sanguinário e tirânico, que
só perdoou ao gênero humano porque viu o sangue de Jesus derramado na cruz.
Veja o que escrevi na encíclica: “Lumen Fidei” (6.f):
1- Fé: O ato de ter fé é sim uma forma de confiar
plenamente em ensinamentos considerados como verdadeiros, mas que não podem ser
explicados e nem compreendidos. Então a “fé” ou “o estado de ter fé” é a fase
antes do conhecimento e do entendimento da Verdade e quem tem fé ainda não teve
o autoconhecimento. O ato de ter fé dá uma esperança para um futuro melhor. A
Verdade nos revela e prova que o futuro será melhor. (26/07/2013). (“Lumen
Fidei do Sumo Pontífice aos bispos, aos presbíteros e aos diáconos, às pessoas
consagradas e a todos os fiéis leigos sobre a fé”. Título).
Idem. 2 - A “fé” no seio das religiões foi e ainda
é o maior empecilho para o encontro e compreensão da Verdade, que liberta (João
8,32) e por causa da fé, que cega o crente, ficou quase impossível descobrir a
Verdade plena (João 16,13). Quando chegou a hora certa o Espírito de Deus
revelou a Verdade e surgiu no seio da humanidade o Espírito da Verdade (João
16,13). (27/07/2013). (Item 1).
Idem. 3 - A Bíblia, que foi escrita durante mais de
mil anos, foi recebendo ensinamentos orais e de diversas pessoas, que foram
intuídas por diversos espíritos: uns mais evoluídos e sábios e outros não.
Alguns autores bíblicos na realidade fizeram comentários e explicações sobre
livros já escritos, quando fizeram acréscimos, alterações e até exclusões, mas
depois estes escritos foram anexados à própria Bíblia. A prova mais clara do
que falo é a “Vulgata Latina”, que anexou o Novo Testamento e também a
“Septuaginta”, que incluiu novos livros à Bíblia Hebraica.
Os livros anexados
pela Septuaginta e aceitos pelo autor da Vulgata Latina foram retirados da
Bíblia do protestantismo por Martinho Lutero. O objetivo de Martinho Lutero era
ser diferente de Roma.
Os primeiros seguidores
de Jesus consideraram que qualquer “espírito desencarnado e do mesmo grupo”,
que se aproximava deles fosse um só e assim criaram a 3ª pessoa do Mistério da
Santíssima Trindade como um dogma. Este dogma ocultou o caminho para o encontro
e a compreensão da Verdade.
Estes pensadores
cristãos, que foram chamados de teólogos confundiram o Espírito de Deus com
qualquer outro espírito. A Teologia deles nunca foi Teologia, mas
Espiritologia, Psicologia, Filosofia, Sociologia e etc. E é por isso que nunca
encontraram ou compreenderam a Verdade Absoluta. (27/07/2013).
Idem. 4 - Após ler estes três itens 47, 48 e 49 ficou
e fica claríssimo, para mim, que é difícil ensinar a Verdade plena (João 16,13)
a quem aceitou a fé, que cega e justifica tudo pela fé, que o cegou. A primeira
consequência da Verdade naquele que a aceita e compreende é a libertação (João
8,32) de todos os ensinamentos dogmáticos, que bitolam no crente até a
liberdade de pensar, pois o crente aceita que se pensar de uma forma diferente
de algum dogma já é heresia e blasfêmia, que são para ele pecados graves e
mortais. (29/072013). (“A unidade e a integridade da fé”.
Pág. 47).
Idem. 5 - Após ler essa encíclica, que está
fundamentada na “Fé” (a palavra fé foi escrita nesta encíclica 353 vezes),
tenho que escrever algumas palavras: Realmente faz muita falta ao Sumo
Pontífice a Teologia da Verdade e da Libertação. O conhecimento da forma de
agir de Deus por parte do Pontífice é muito rudimentar, pois ele julga que a
Bíblia é a Palavra de Deus. Faz muita falta ao Sumo Pontífice o conhecimento e
entendimento da Espiritologia, pois muitos espíritos criados fizeram suas
intervenções nos relatos bíblicos e quase todos ainda são aceitos como se
tivessem sido o próprio Espírito de Deus. Estes espíritos tinham sim o desejo
de proteger os seus descendentes, como no caso do profeta Moisés (Êxodo 3 e
seguintes), que recebeu a visita e depois orientações do Espírito do Patriarca
Abraão, que tinha o objetivo de ajudar e proteger os descendentes dele, mas que
foi considerado como sendo o próprio Deus.
No caso do Josué e
dos juízes de Israel, eles sempre foram intuídos por espíritos
recém-desencarnados, que tinham o interesse de proteger e ajudar aos amigos do
grupo israelita, mas todos foram considerados como sendo o próprio Espírito de
Deus. No caso do profeta Samuel (1 Samuel 15,1 a 3), quem agiu foi sim o
espírito do líder Josué, que tinha lutado contra os amalecitas (Ex 17,8 a 16) e
desejava vingança, mas foi e ainda é considerado como sendo o próprio Espírito
de Deus. No caso do profeta Isaías (Is 6) quem fez a intervenção foi sim o
espírito do rei Ozias, que era um recém-desencarnado.
Eu passei a
entender melhor todo esse processo nos anos de 1980 até 1986, mas não consegui
conversar francamente com ninguém sobre tudo o que ia descobrindo. Foi por
causa do silêncio dos sacerdotes e da incapacidade de compreensão dos kardecistas,
que fui intuído pela Espiritualidade para escrever tudo em “diários” e depois
em cartas para diversas pessoas a partir do final do ano de 1988.
Existem espíritos,
que não aceitam mesmo que a Verdade seja compreendida e explicada para todos, e
por isso atacam àqueles que estão em condições de entender e divulgar a
Verdade. Eu recebi vários ataques e de vários espíritos; cada vez o espírito,
que me atacava, era mais alto na escala da hierarquia espiritual e assim as
forças de quem me atacavam iam ficando cada vez mais poderosas e fulminantes.
Só quem já passou por ataques espirituais tem capacidade de compreender um
pouco sobre o assunto. (29/07/2013). (Término dos comentários escolhidos e escritos
na encíclica “Lumen Fidei” (6f)).
Toda sociedade humana necessita de uma hierarquia e assim
também é com a ICAR. Uma sociedade sem um chefe se desfaz ou se perde no meio
dos desejos egóicos de cada um. A forma de hierarquia da ICAR é uma das mais
perfeitas já criadas na história da humanidade. A subida dos membros, inclusive
a entrada dos membros no primeiro nível, nos graus dentro da hierarquia da ICAR
faz com que os mesmos passem por diversos sistemas de indicações, escolhas e
aprovações. Os eleitores do papa, que é o último nível da hierarquia
eclesiástica e é um cargo vitalício, são aqueles que estão no penúltimo nível
da mesma: os cardeais, mas qualquer católico pode ser eleito papa conforme o
Direito Canônico, mas o normal é ser eleito para ser o novo papa um dos
eleitores. O papa, quando aprova a indicação de novos cardeais, não tem nenhum
objetivo de sua manutenção no poder, pois seu cargo é vitalício, mas apenas o
que ele julga ser o melhor para a Igreja, que ele dirige.
Veja o que escrevi na encíclica: “Evangelii Gaudium”
(6g): 1- (“Dado que sou chamado a viver
aquilo que peço aos outros, devo pensar também numa conversão do papado... Uma
centralização excessiva, em vez de ajudar, complica a vida da Igreja e a sua
dinâmica missionária”. Pág. 26 – Item 32). Toda sociedade para sobreviver e não se
dividir necessita de uma hierarquia. No topo de toda hierarquia perfeita só
pode existir um só líder ou chefe. No topo da criação está Deus e é Deus que
dirige tudo, mas respeitando plenamente a liberdade de todos. A Igreja já
existe há dois mil anos e só conseguiu vencer todos os ataques dos inimigos em
função da obediência a um só líder. O atual sistema hierárquico da Igreja é
muito perfeito, pois o papa tem como assessores especiais os cardeais. Ser
eleito um cardeal não é nada fácil e são os cardeais que elegem o papa e eles
obedecem ao papa, que eles mesmos elegeram! (16/01/2014).
Idem. 2 - (“enquanto
lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: “Dai-lhes vós
mesmos de comer” (Mc 6,37)”. Pág. 35 – Item 49). Existe o “pão” para o
corpo e deste realmente os pobres têm muita necessidade. Agora existe também o
“pão” para o Espírito e deste todos têm muita e muita necessidade, principalmente
os “ricos”, que se tornam pobres do pão do Espírito, pois este “pão para o
Espírito” não é adquirido com dinheiro e nem pode ser roubado por meio de
qualquer ato ilícito (roubo ou corrupção). O dinheiro muitas vezes prejudica a
aquisição do “pão do Espírito”. Todos os verdadeiros sacerdotes são aqueles que
ensinam como adquirir o “pão do Espírito” e trabalham para a harmonia entre
ricos e pobres, sábios e ignorantes, pretos e brancos e assim tornar-se-á
possível a construção do Céu aqui na Terra: eis aí a PAZ PLENA, que passei a
divulgar desde 1986, pois falar sobre a Verdade era ainda impossível. Cuidado
com a OPP da TL! (16/01/2014).
Idem. 3 - (“... lugares onde regenerar a sua fé em
Jesus crucificado e ressuscitado”. Pág. 51 – Item 77). Cruz é sinônimo de
sofrimento: eis outra grande dificuldade para ensinar a Verdade sobre a missão
de Jesus: Jesus foi condenado a morrer na cruz porque os líderes religiosos
ficaram com medo de perder o poder para ele em função dos ensinamentos de Jesus
que atraiam as multidões. (17/01/2014).
Idem. 4 - (“Descobrir
Deus em cada ser humano”. Pág. 59 – Item 92): Essa é sim uma visão
inadequada de Deus, mas é também uma forma de dar importância a cada ser
humano, pois procura elevar a cada um ao nível de Deus. Deus é sim o único
Espírito Incriado, que iniciou a criação e que sempre permaneceu no leme da
evolução de toda a criação. O papa necessita muito da Teologia da Libertação e
da Teologia da Verdade. (17/01/2014).
Idem. 5 - (“paciente e progressivo anúncio da Morte
salvífica e Ressurreição de Jesus Cristo há de ser a vossa prioridade
absoluta”. Pág. 69 – Item 110).
A missão salvífica de Jesus está sim nos ensinamentos, que ele nos deixou.
Temos que viver e agir como Jesus nos ensinou. A morte de Jesus na cruz foi uma
consequência da não aceitação dos ensinamentos de Jesus pelos líderes
religiosos do Sinédrio Judeu. A Ressurreição de Jesus foi a grande vitória de
Jesus pela infinita confiança de Jesus na direção de Deus-Pai-Mãe em todo o
processo evolutivo da criação. Hoje estamos em Nova Era do processo evolutivo
da Criação: a Era da Verdade (João 8,32 e 16,13). (17/01/2014).
Idem. 6 - (“Ser Igreja significa ser povo de Deus, de
acordo com o grande projeto de amor do Pai”. Pág. 71 – Item 114). O grande projeto de Deus é para todos... Mas
existem também projetos de outros, que podem ser encampados pelo projeto de
Deus.
Deus encampou no
século XX os projetos de são Francisco de Assis (eis a razão da escolha do nome
do Papa Francisco) e de Jesus... Isso aconteceu no início do ano de 1980! Jesus
ficou responsável pela direção destes dois projetos até ao dia 11/01/1980,
quando Jesus entregou o controle dos mesmos ao Pai. (17/01/2014).
Idem. 7 - (“É verdade que, para se entender
adequadamente o sentido da mensagem central de um texto, é preciso colocá-lo em
ligação com o ensinamento da Bíblia inteira, transmitida pela Igreja”. Pág. 89 – Item 148). O Sumo Pontífice tem
que encontrar a saída do labirinto criado pelos teólogos cristãos em torno da
Verdade, de Jesus, de Deus e até da Bíblia. (20/01/2014).
Idem. 8 - (“O Espírito Santo, que inspirou a Palavra,
é quem “hoje ainda, como nos inícios da Igreja, age em cada um dos
evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por Ele, e põe na sua boca as
palavras que ele sozinho não poderia encontrar””. Pág. 91 – Item 151). O Sumo Pontífice
necessita entender a Verdade sobre a Bíblia, Jesus, Deus e a vida por meio da Teologia
da Libertação e da Verdade. Ele tem que estudar a Espiritologia e ficar em
condições divulgar a Verdade, que liberta (Jo 8,32) e plena (Jo 16,13).
(20/01/2014).
Idem. 9 - Deus
falou por intermédio de Jesus, mas Deus não escreveu nada e o que Jesus
escreveu no chão não foi contado por ninguém. A Palavra de Deus não esta
escrita em lugar nenhum.
Muitos profetas e
outros personagens bíblicos não tiveram a sintonia com o Espírito de Deus, mas
com outros espíritos, que agiram como falsos deuses. Então cada profeta tem que
ser muito bem analisado, pois “árvore boa” só dá bons frutos e frutos podres só
vêm de “árvores más” (substitui a “árvore” por “pessoa” e tudo fica mais
claro). (Pág. 104 – Item 175).
Idem. 10 - (“Basta percorrer as Escrituras, para
descobrir como o Pai bom quer ouvir o clamor dos pobres: (Êxodo 3,7-8.10)”. Pág. 111 – Item 187). Se apenas víssemos
este texto, então estava ótimo e muito bem esclarecido. Mas este mesmo
“espírito” orienta para “massacrar” outros povos (Êxodo 3,8-9: “Por isso desci
a fim de libertá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra a
uma terra boa e vasta, terra que mana leite e mel, o lugar dos cananeus, dos
heteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. Agora, o clamor
dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os
egípcios os estão oprimindo”); essa destruição está registrada no livro de
Josué 1 a 12: todos os povos de 31 reinos foram passados ao fio da espada. E as
pragas contra todo o povo egípcio? (Êxodo 7,8 a 12). Isso não foi divino! Não
foi de Deus! Por que o Papa só citou o início do versículo de Êxodo 3,8 e não o
versículo todo como citei acima? A Verdade assusta, dói e amedronta, mas tem
que ser dita!
Idem. 11 - (“supõe a criação de uma nova mentalidade
que pense em termos de comunidade, de prioridade da vida de todos sobre a
apropriação dos bens por parte de alguns”. Pág. 112 – Item 188). Não é fácil conciliar os direitos individuais e
os desejos da comunidade! As comunidades só existem porque existem os
indivíduos, então antes dos direitos e desejos coletivos estão sim os direitos
e desejos dos indivíduos. Estes podem sim renunciar os seus direitos em prol da
coletividade ou de outros indivíduos. Por que existem seres humanos altruístas
e egoístas desde o berço? Uns já são eleitos (Mt 24,24 e Mc 13,22) e outros
não! (22/01/2014).
Idem. 12 - (“Ao
anunciar Jesus Cristo, que é a paz em pessoa (cf. Ef 2,14), a nova
evangelização incentiva todo batizado a ser instrumento de pacificação e
testemunha credível de uma vida reconciliada”. Pág. 134 – Item 239). Por
que os líderes religiosos da Igreja levaram “20” séculos para entender bem a
mensagem de Jesus: “amar o próximo como a si mesmo”? Quando estudo a Bíblia
(Josué, Juízes, I e II Samuel, I e II Reis e Crônicas) me pergunto: “Por que os
líderes religiosos judeus e cristãos ensinaram e ainda ensinam que a Bíblia é a
Palavra de Deus?”
Quando estudo a
história da Igreja vejo que muito sangue foi derramado em nome de Deus e por
causa da fé, que cega. E pergunto-me: “Onde está o AMOR e a Verdade?” Nenhum
líder religioso responde, todos silenciaram e ainda silenciam: uma omissão
completa e eles mesmos ensinam que não pode pecar por omissão! (25/01/2014).
(Término dos
comentários escolhidos e escritos na encíclica “Evangelii Gaudium”
(6g)).
A Igreja Católica Romana necessita de reformas, mas toda
reforma vinda de baixo da hierarquia é um perigo, pois sempre foi e será fruto
de pessoas, que ainda não se aperfeiçoaram e nem sabem esperar o momento
adequado, e também representa uma atitude de revolta e insatisfação para com os
superiores. Isso prova e comprova que estas pessoas ainda não estavam ou estão
preparadas para assumir o comando da ICAR.
Jesus veio do alto para iniciar a reforma da Bíblia (Mt 5,20
a 48) por meio do perdão e do AMOR irrestrito para com todos. A grande e
principal reforma que é necessária na atualidade: é o ensino da VERDADE, que
liberta (Jo 8,32 e 16,12 a 15).
A ICAR nunca poderá abrir mão do casamento indissolúvel, monogâmico
e heterossexual, e, com plena fidelidade antes, durante e depois. Os cônjuges,
que tiveram problemas em seus relacionamentos, podem ser ajudados, mas não com
outro casamento oficial, pois o sacramento do Matrimônio tem que ser
indissolúvel; isto é: até que a morte os separe! O divórcio é a legalização do
adultério e por isso não pode ser aceito entre aqueles que realmente seguem os
ensinamentos de Jesus.
Jesus condenou o divórcio (Mt 19,1 a 9; Mc 10,1 a 12 e Lc
16,18) e a traição até pelo pensamento (Mt 5, 28). Jesus veio para curar os
doentes, mas, às vezes, os remédios são amargos, mas são realmente essenciais
para o aperfeiçoamento de cada um. Eis o conselho de Jesus: “Nem eu te condeno.
Vai, e de agora em diante não peques mais” (Jo 8,11). Aqueles que não
concordarem com as regras do sacramento do Matrimônio, que vão viver conforme
suas consciências, mas não sob a capa protetora da ICAR por meio dum divórcio
religioso.
A Doutrina Social da ICAR tem que proteger os pobres e
excluídos, pois a estes são negadas as condições de serem “sujeitos” e
“cidadãos” por quase todos aqueles que conquistaram o poder político e ainda
julgam que o patrimônio público faz parte de suas propriedades privadas, esta
foi e ainda é a ideologia dos marxista ateus. Também muitos dos proprietários
de grandes fortunas não olham para os pobres e excluídos com amor e sim com o
temor de perder suas fortunas.
Jesus nos apresentou o Deus da VIDA (Jo 10,10), mas em quase
todo o AT se vê um Deus de exclusão, de guerra e até de morte e foi a este
Deus, que a ICAR seguiu por muitos séculos.
Basta estudar as conquistas de povos com apoio da ICAR no 1º
milênio; as guerras das cruzadas, a inquisição e a destruição das culturas dos
povos da América, após a mesma ser descoberta pela Europa e pela ICAR na virada
do século XV para o século XVI do 2º milênio da Era Cristã. A maioria dos
teólogos católicos nos apresenta um Deus da antivida, pois o celibato
obrigatório é contrário à manutenção da vida, da espécie humana e também é
contrário à Bíblia (Gn 1,28; 2,24 e 9,1).
Matar em nome de Deus: Esse foi o maior erro cometido
pelos cristãos por quase 2 mil anos. O mesmo erro também já foi feito pelos israelitas
no AT, o que pode ser visto em vários relatos bíblicos (Vide os livros de Josué,
Juízes e Samuel). Erro esse que ainda é praticado na atualidade por membros de algumas
religiões, que são cegados pela fé e que confiam plena e fanaticamente em seus
líderes religiosos.
Sofrimento humano: A ICAR em toda a sua história
ficou muito presa e até bitolada aos sofrimentos de Jesus, o Mestre do Perdão e
do Amor, pois os teólogos da antiguidade, como os escritores dos livros do Novo
Testamento, criaram um sistema para justificar os sofrimentos humanos em função
do que Jesus também sofreu por todos, como se tudo fosse da vontade de Deus (Mt
26,36 a 46; Mc 14,32 a 42 e Lc 22,39 a 46). O sofrimento passou a ser louvado e
até quase como algo indispensável para a conquista da salvação. Pode-se até
dizer que foi criada uma Teologia do Sofrimento e de Sangue, pois o Filho de
Deus teve que sofrer e morrer crucificado para resgatar a humanidade do poder
do demônio, pois todos os seres humanos estavam perdidos e condenados por causa
do pecado da desobediência de Adão e Eva.
O sofrimento nos primeiros séculos, quando os seguidores de
Jesus foram perseguidos, primeiro pelos líderes judeus (Atos 4 e seguintes) e
depois pelo Império Romano, fez com que todos os pensadores cristãos passassem
a vangloriar o sofrimento e a cruz como princípios indispensáveis para o
projeto da salvação individual e coletiva. O martírio em defesa da crença e da
fé passou a ser glorificado por meio da canonização do indivíduo, que foi
martirizado, como santo.
Jesus foi traído e condenado a morrer na cruz por influência
de líderes religiosos e teólogos contemporâneos a ele, porque passou a agir de
uma forma não padronizada ou, melhor dizendo, diferente da ensinada pela religião
e hierarquia oficial da época de Jesus (Mt 26,47 e 48). A morte de Jesus na
cruz foi consequência dos ensinamentos libertadores e esclarecedores, que ele
trouxe, mas, que não agradaram a muitos membros do Sinédrio Judeu. Atos
semelhantes fizeram os líderes da ICAR durante quase 15 séculos, após a
Religião Católica ter sido elevada à condição de Religião Oficial do Império
Romano no século IV, pois todos que tiveram a coragem de falar a verdade para a
hierarquia da ICAR foram massacrados e muitos até queimados vivos.
O sacramento da Eucaristia, que é incruento, comemora um
sacrifício cruento, que foi e é considerado como necessário, exigido e aceito
por Deus para que a humanidade alcançasse o perdão de Deus. Esse conceito para
com Deus foi muito imperfeito, pois considerou Deus como um tirano humano, que
só se satisfez com o sangue de Jesus derramado na cruz.
O celebrante fala logo após a consagração estas palavras: “Eis
o mistério da fé”. E quem fala em mistério é porque ainda desconhece a
Verdade.
A ICAR, em si mesma, não é ninguém, então quem age são as
pessoas físicas, que são os elementos que compõem o “conjunto Igreja”. A ICAR é
uma pessoa jurídica e só as pessoas físicas irão ser salvas.
Eis aqui um dos maiores problemas da ICAR: ‘Entender que a
Bíblia não é a Palavra de Deus’, pois Deus nunca fez e nem faz acepção de
pessoas e reconhecer que todos os dogmas tiveram suas origens em discussões
estéreis e inconciliáveis entre os teólogos. Todos os dogmas foram frutos de
decisões tirânicas de algum papa para impor a vontade dele sobre as vontades de
uma parte dos teólogos, então todos, em princípio, estão errados. Por causa de
alguns dogmas muitos foram perseguidos, torturados e condenados à morte e até a
serem queimados vivos nas fogueiras da inquisição. E o AMOR onde ficou? Chegou
o momento da vitória da Verdade (Jo 8,32 e 16,12 a 15) sobre inverdades e sobre
a fé, que cega sob o véu do mistério, que nada explica. (“Mas o problema é de “marketing”: como
convencer os outros que não reconhecem a autoridade da Igreja neste campo da
verdade, nem as orientações e normas que um católico defende em função de sua
fé e adesão à Igreja católica romana? Nos tempos atuais, o impasse é grande,
porque as próprias autoridades da Igreja reconhecem que seu auditório não é tão
numeroso como se esperava entre seus próprios membros. Para com a humanidade
toda, nem há ideia de penetração eficiente”. Pág. 80 do livro “Em Plena
Liberdade” (19)).
A Igreja Católica Apostólica Romana necessita de reformas,
mas é preciso ter muito cuidado sobre o que reformar, pois os ensinamentos de
Jesus não podem ser esquecidos em prol de desejos de alguns teólogos, que ainda
não sabem quem é Deus, ou de líderes civis, que só pensam no ego deles.
Veja o que escrevi para o bispo Dom Célio em 19/11/2012:
‘Li o livro: “Onde a Religião Termina” (22), do
Marcelo da Luz, que viveu na Ordem dos Frades Menores Conventuais. Neste livro
o autor colocou a hierarquia da Igreja abaixo de todos os atos negativos da
humanidade, principalmente na Seção III com os capítulos 9; 10 e 11.
09. O Celibato Clerical: Idealização do Amor Errado.
10. A Dissimulação da Homossexualidade no Clero Católico.
11. A Pedofilia: Irrupção da Perversa Realidade do Sistema
Clerical.
Também li o livro: “O Poder e a Glória – O lado negro do
Vaticano de João Paulo II” (23), de
David Yallop. Este livro me foi emprestado, mas como o autor é o mesmo
do livro: “Em Nome de Deus” (32),
que foi um best-seller, que comprei e o li, digo que fiquei impressionado com o
que li sobre a vida do papa João Paulo II.
No dia 16/10/1978, o cardeal Wojtyla foi eleito Papa João
Paulo II e morreu no dia 02/04/2005. O meu ponto de vista é que o autor tem
como objetivo jogar lama na Igreja Católica Apostólica Romana, mas todo aquele
que tem interesse na busca e compreensão da Verdade tem também que ler de tudo,
e, principalmente de autores que expõem ideias bem contrárias as dele.
Veja um texto do que escrevi para o bispo Dom Célio em
02/01/2013:
‘Atualmente estou estudando o livro: “Em Plena Liberdade”
(19), do mestre e frei Bernardino Leers e assim vou me preparando cada vez mais
para cumprir bem a minha missão aqui na terra, pois estou com a intenção de
escrever um livro sobre TEOLOGIA. O primeiro e simples modelo deste
livro foi divulgado em apostila no encontro do ENFRADES de Julho de 2011,
quando dei uma palestra lá sobre “Teologia da Libertação”. Quando li o livro: “Teologia
Moral, Ciências Humanas e Sabedoria Popular” (4) também dele, em 2010,
fiquei até um pouco triste de não ter sido aluno dele. Para pedir para falar
sobre a “Teologia da Libertação” no encontro do ENFRADES, primeiro eu comprei e
li o livro: “Força Ética e Espiritual da Teologia da Libertação” (3), do
padre Pablo Richard. Veja o que escrevi nas páginas 195 e 196 deste livro:
O que reformar? A reforma da Doutrina da Igreja deve ter ou
absorver os seguintes aspectos:
1º) Ensinar a
verdade sobre a Bíblia, que é um conjunto de livros e que não é a Palavra de
Deus. (Vide as 4 cartas escritas para o padre jesuíta João Batista Libânio -
1992 a 1994).
2º) Ensinar que a
nossa salvação está na prática e no seguimento dos ensinamentos de Jesus e não
no sangue derramado na cruz. (Vide carta escrita para o padre Nereu em
05/02/1996).
3º) Ensinar que
Jesus nasceu conforme todos os seres humanos, então não houve a fecundação de
Maria de Nazaré pelo Espírito Santo. (Vide a 7ª carta escrita para o frei
Basílio em 20/11/1994).
4º Ensinar a
reencarnação e a ressurreição, pois esta só ocorre depois de passar por uma
fieira de encarnações. O ressuscitado ainda continua vindo a terra, mas como
missionário. (Vide carta para o bispo Dom Boaventura Kloppenburg de 07/04/2000).
5º) Ensinar a
mediunidade, que é idêntica ao profetismo bíblico, na vida de todos os seres
humanos.
6º) O batismo é um
ritual de entrada do ser humano na Igreja e nada tem a ver com o pecado
original, que não existe.
7º) Acabar com o
celibato obrigatório para os sacerdotes, pois na Bíblia não existe o celibato.
8º) Dar as
mulheres o mesmo direito, que é dado aos homens na Igreja: o sacramento da
Ordem; isto é: iniciar a ordenação das mulheres: sacerdotisas.
9º) Não existe
dogmas religiosos: cancelar todos os dogmas, que não sejam explicáveis.
10º) Ensinar que a
celebração da Missa é uma comemoração da última ceia de Jesus com os discípulos,
então o padre faz o que Jesus fez. O celebrante é que se oferece como oferta por
toda a assembleia na consagração do pão e do vinho e não Jesus.
11º) Explicar o
Mistério da Santíssima Trindade. (Vide 3ª carta para o bispo Dom Célio de
Oliveira Goulart de 29/01/2000 e a carta para o Dr. Carlos Magno Ramos de
21/02/2000).
12º) Ensinar que
existem revelações dos espíritos em geral e em casos especiais até do Espírito
Santo de Deus. (Vide carta para o papa João Paulo II de 02/09/1989, a 8ª carta
para o frei Basílio de 31/03/1995 e a 4ª para o bispo Dom Célio de Oliveira
Goulart de 21/01/2001).
Não pode reformar:
1º) Não pode
liberar o divórcio, que será a aceitação do adultério e que é condenado pelo
Evangelho (Mt 19,1 a 9; Mc 10,1 a 12 e Lc 16,18) e Jesus exige fidelidade plena entre os cônjuges até pelo pensamento
(Mt 5,27 e 28). Um novo casamento religioso com total apoio de leis canônicas para
divorciados é sim um ato de adultério para Jesus.
2º) Não pode
liberar as uniões homossexuais, que são contrárias à Bíblia, pois o
homossexualismo é condenado pela Bíblia (Lv 18,22 e 20,13).
3º) Não pode
liberar o aborto, que sempre será um ato criminoso, pois mata um ser que está
iniciando a sua vida física (Ex 20,13 e Dt 5,17).
4º) Não pode
liberar a eutanásia, que é uma forma de matar ou de suicidar’.
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