quinta-feira, 6 de agosto de 2020

A Teologia da Verdade - VI - Paz plena.

VI - Paz plena.

Quando todos os líderes políticos, financeiros, econômicos e religiosos forem altruístas e trabalharem para a harmonia e a PAZ, o terror e as guerras serão coisas apenas históricas. O Reino de Deus só será implantado na Terra via entendimento e divulgação da Verdade, que liberta (Jo 8,32) e da plena fidelidade em tudo: isso sim será a Paz Plena, a “Nova Jerusalém”, que é o tempo da PAZ PLENA. O tempo ou a hora certa para a realização das profecias de paz do profeta Isaías chegou, que é também o da implantação do Reino de Deus ou dos Céus entre nós, aqui na Terra mesmo, como Jesus nos ensinou a pedir na oração do Pai-Nosso (Mt 6,10). O Reino de Deus ou dos céus não é o próprio Espírito Santo de Deus, mas um estado de espírito.

Todo ser humano deseja viver bem e livre de imposições alheias, seja de pessoas, do Estado natal ou conquistador. Esse desejo de ser livre é fruto do Projeto da Criação de Deus, no qual todos serão livres e perfeitos. Toda liberdade individual para ser perfeita exige ou implica o respeito à liberdade do outro e de todos os outros. Como os indivíduos vivem em sociedades e nem todos são perfeitos, então se torna necessária a criação de “leis” para regular a VIDA em comum entre todos.

A sociedade por sua vez necessita de uma hierarquia, onde são criadas as leis para que os direitos e deveres de todos sejam respeitados e cumpridos. Para haver PAZ entre todas as sociedades não podem ser geradas disputas entre elas e nem entre suas classes, então tem que existir um sistema direcionador e harmonizador de toda a Sociedade Terráquea.

Este sistema só será possível quando houver um Governo Central do Planeta Terra.

A solução verdadeira e definitiva só virá por meio da Verdade, que liberta (Jo 8,32) e plena (Jo 16,13), do AMOR para com todos e da compreensão de quem é cada um pelo autoconhecimento e de quem é Deus. Todos querem viver em paz (profecias de Isaías) e viver a vida com abundância (João 10,10), e, Jesus nos ensinou e até mandou que amássemos uns aos outros (Jo 15,17), incluindo até os inimigos, se ainda os tivermos (Mt 5,44). Para viver em paz torna-se necessário aprender a conviver em paz.

A globalização é o caminho para implantar na Terra a Paz Plena, como já foi profetizada pelo o profeta Isaías há quase 3 mil anos. E para a grande e absoluta vitória da paz deverá haver na Terra uma administração centralizada ou única, acabando de vez com as possibilidades de pessoas tirânicas, corruptas e inescrupulosas roubarem de um povo e viverem regiamente em paraísos fiscais ou em outros países com os frutos do roubo e também eliminando de vez todos os perigos e possibilidades de existências de disputas territoriais e guerras sobre linhas imaginárias, que separam os países.   

O primeiro objetivo do Bem é o indivíduo e depois a comunidade.

A comunidade só existe porque os indivíduos existem, então o bem coletivo nunca pode sufocar o bem individual. Agora um indivíduo pode renunciar o seu bem individual em prol do bem coletivo. A meta maior de todo SER criado é a conquista de sua perfeição com a plenitude de sabedoria e depois trabalhar em prol da perfeição dos outros.

A grande solução está na compreensão da Verdade e do próprio ser humano, pois na realidade tudo depende do nível evolutivo do indivíduo, pois pessoas (indivíduos) evoluídas são seres altruístas e humanistas de berço, pois estes espíritos já deixaram o egoísmo para trás há milênios e trazem, quando reencarnam, toda essa sabedoria arquivada no inconsciente profundo. Os seres evoluídos são protetores da VIDA, desde o inicio na fecundação até a vitória final pela libertação do espírito, mesmo ainda estando no corpo de carne. O AMOR para ser vivido e convivido, humanamente falando, precisa da presença dos outros.

A importante e decisiva solução para todas as comunidades existentes no Planeta é a implantação da “Paz Plena” por meio da compreensão da Verdade e do próprio ser humano, que é um Espírito cósmico na sua caminhada semieterna em busca de sua perfeição (Mt 5,48). Havendo paz não haverá a necessidade dos fabulosos e quase incalculáveis custos, gastos e investimentos em torno das guerras e da manutenção do próprio estado de guerra entre os países. Esses fabulosos recursos serão utilizados para o BEM COMUM e até com drásticas reduções dos impostos sobre os bens básicos e essenciais à VIDA para todos. Estamos vivendo o momento da profecia de Jesus, que está em Mateus 5,4: Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra”, pois na Era da Regeneração ou na Nova Era só irão poder reencarnar no Planeta Terra os mansos e ou os que já estão em níveis superiores aos dos mansos. 

Estamos começando a viver a Era da Paz Plena, que pode ser também chamada de Reino de Deus, Reino dos Céus, Nova Jerusalém, Nova Era e ou Era da Regeneração. O nome dado ao momento, que estamos vivendo não interessa, o que realmente interessa é o Bem Comum. Por meio do discernimento e da inteligência (Ap 13,18), os seres humanos irão conhecer a Verdade, que liberta (Jo 8,32) e plena (Jo 16,13), e assim irão entender que a solução realmente está na união ou nas somas perfeitas e nas divisões perfeitas para tudo na Vida. A união, que irá salvar o Planeta Terra, está muito clara no ensinamento da Torre de Babel (Gn 11,1 a 9), só que os seres humanos, representados por seus líderes, terão que entender o ensinamento em parte invertido, veja o que está escrito: “Ora, Iahweh desceu para ver a cidade e a torre que os homens tinham construído. E Iahweh disse: “Eis que todos constituem um só povo e falam uma só língua. Isso é o começo de suas iniciativas! Agora, nenhum desígnio será irrealizável para eles. Vinde! Desçamos! Confundamos a sua linguagem para que não mais se entendam uns aos outros”. Iahweh os dispersou dali por toda a face da terra, e eles cessaram de construir a cidade” (Gn 11,5 a 8). No encerramento do século XX, o Espírito de Deus voltou a sintonizar perfeitamente com um profeta para trabalhar em prol da Verdade e da União de todos para implantar aqui na Terra a Paz Plena.

Eis o que escrevi na encíclica: “A Alegria do Evangelho” (6g): 1 - (“Além disso, nem o Papa nem a Igreja possui o monopólio da interpretação da realidade social ou da apresentação de soluções para os problemas contemporâneos. “Posso repetir aqui o que indicava, com grande lucidez, Paulo VI: Perante situações, assim tão diversificadas, torna-se-nos difícil tanto o pronunciar uma palavra única, como o propor uma solução que tenha um valor universal””. Pág. 111 – Item 184). A solução para todos os dramas da humanidade se resume nessa síntese: “Todos os seres humanos devem aprender a somar e dividir com perfeição” - Somar os esforços, capacidades e recursos e dividir os resultados, os lucros ou frutos produzidos em comum. Ver pág. 120. (21/01/2014).

Idem: 2 - (“A desigualdade é a raiz dos males sociais”. Pág. 120 – Item 202). Ver a solução na pág. 111: Para participar da divisão dos frutos e o dos resultados primeiro tem que participar da soma, que foi a união e a força que deram os resultados. Não é justo participar só dos resultados ou da divisão sem ter participado da soma ou dos esforços! Entenda bem a solução perfeita para todos os problemas da humanidade. (24/01/2014).

Idem: 3 - (“Pequenos mas fortes no amor de Deus, como São Francisco de Assis, todos nós, cristãos, somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que vivemos”. Pág. 126 – Item 216). No dia em que todo homem tiver a certeza de que irá colher os frutos, cujas sementes ele semeou, então irá pensar muito antes de “sujar a água” ou “destruir as florestas” ou até mesmo fazer guerra ao país vizinho e prender seus líderes, escravizar seus povos e violentar suas mulheres. No futuro muitos ricos irão reencarnar como filhos de “sem terra” e líderes guerreiros em campos de refugiados. (24/01/2014).

Veja o que escrevi nas páginas 123 a 125 do livro “Onde a Religião Termina?” (22): Marcelo da Luz, acabando de ler este capítulo IV da 1ª Seção: “Discurso Religiosos e Manipulação Consciencial”, digo que não sei se lhe dou os meus pêsames ou palavras de consolo pela sua fuga da grande responsabilidade jogada no lixo do luxo ou até da luxaria. Você, como um verdadeiro homem universal, seria muito mais útil para toda a humanidade se tivesse escrito um livro neste modelo como sacerdote e não como um sacerdote sem função, que abandonou o barco ou como um ex-funcionário religioso.

A coisa mais lógica é que Roma (o papado) iria condenar o seu espetacular trabalho como heresia e você iria receber o castigo de Roma por meio do “silêncio obsequioso”. Aí você iria ter tempo para se dedicar plenamente à compreensão da Verdade, que liberta e seria sim um grande e verdadeiro sacerdote universalista. Você iria ser um verdadeiro seguidor de Jesus e do humilde Francisco de Assis e não iria ser assassinado como na época da inquisição!

Escrevo essas palavras com uma “pequena dor no meu coração” (digo pequena porque não sinto mais dor), e sei que no futuro você e muitos outros irão me compreender, mas já se foram 32 anos que tive ou vivi o meu nascimento do alto e até hoje ainda estou pedindo auxilio para poder ensinar de graça o que eu aprendi até completar os meus 40 anos de vida. Por enquanto só digo isso, ainda sou um “João ninguém”, mas aqui estou como São Francisco de Assis esteve para ensinar a todos o caminho para colher os frutos da árvore da vida (Gn 3,24) sem medo e poder comê-los com muito AMOR e FIDELIDADE (felicidade) no coração. Rosário. (15/6/2012).

Hierarquia: Todas as sociedades vivas necessitam de um sistema hierárquico e toda hierarquia é baseada num sistema de pirâmides, tendo uma grande base, com um grande número de indivíduos ou elementos, e no comondo ou no pico só existe um elemento, que sempre terá a última palavra. A hierarquia torna-se realmente necessária em todos os sistemas, cujos elementos ainda buscam a perfeição individual e coletiva.

E para que os elementos vivam e convivam em harmonia os membros superiores da hierarquia criam leis, que terão de serem aprovadas pelo indivíduo, que tem o poder máximo conforme a hierarquia existente. Todas as leis em vigor terão de ser obedecidas por todos os membros da comunidade para que haja harmonia entre todos os membros, que pertencem àquela comunidade.

Existe ainda um truncamento das hierarquias, pois um indivíduo que trabalha numa certa empresa terá que seguir ou obedecer à hierarquia da empresa, do município, do estado, do país e se pertencer a algum grupo religioso, o indivíduo terá também de cumprir as leis da hierarquia de sua religião, do Planeta Terra, do Sistema Solar, da Via Láctea e finalmente da hierarquia cósmica, e, finalmente chega a Deus, que está além da hierarquia cósmica.

Deus não julga a ninguém e nem criou nenhuma lei, pois Deus respeita plenamente a liberdade de todos.

Como todo sistema hierárquico é representado por pirâmides, então fica fácil para compreender os limites de todos os sistemas hierárquicos. Quando se divide um cone vertical e pelo meio, pode-se ver um triângulo, que possui uma base e um vértice, neste só cabe um elemento. Quando os níveis dum sistema hierárquico diminuem, então existem poucos cargos entre o “Líder”, que tem o comando e a base, que trabalha e produz. O limite da redução dos níveis de cargos numa hierarquia é uma linha horizontal, quando então irá existir uma sociedade perfeita, pois todos os elementos estarão no mesmo nível e todos então trabalharão e produzirão resultados, todos obedecerão plenamente os princípios da boa convivência, respeitando e amando uns aos outros. Ninguém passará nenhuma necessidade e a felicidade será plena para todos, pois todos os elementos serão seres perfeitos. Este tipo de sociedade já existe em níveis intermediários, mas nunca em nível cósmico, pois a criação, que teve início, nunca irá ter fim, então sempre haverá novos indivíduos sendo criados simples e ignorantes. Por outro lado quando os níveis dum sistema hierárquico aumentam, então maior será a distância entre o “chefe” e a base que realmente trabalha. O limite do aumento de cargos numa hierarquia é então representado por uma linha vertical, tendo um só elemento na base produtiva. Este seria o sistema hierárquico mais burro e incompetente, mas também não existe. Então o sistema hierárquico mais perfeito será aquele que apresentar uma forma conoidal, pois um “chefe” nunca poderá ter um só subordinado, mas também não poderá ter um número muito grande de subordinados, pois para uma boa harmonia em todos os sistemas torna-se essencial o diálogo entre o chefe e seus subordinados. (13/06/2012).


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