VI - Paz plena.
Quando todos os líderes políticos, financeiros, econômicos e
religiosos forem altruístas e trabalharem para a harmonia e a PAZ, o terror e
as guerras serão coisas apenas históricas. O Reino de Deus só será implantado
na Terra via entendimento e divulgação da Verdade, que liberta (Jo 8,32) e da
plena fidelidade em tudo: isso sim será a Paz Plena, a “Nova Jerusalém”, que é
o tempo da PAZ PLENA. O tempo ou a hora certa para a realização das profecias
de paz do profeta Isaías chegou, que é também o da implantação do Reino de Deus
ou dos Céus entre nós, aqui na Terra mesmo, como Jesus nos ensinou a pedir na
oração do Pai-Nosso (Mt 6,10). O Reino de Deus ou dos céus não é o próprio
Espírito Santo de Deus, mas um estado de espírito.
Todo ser humano deseja viver bem e livre de imposições
alheias, seja de pessoas, do Estado natal ou conquistador. Esse desejo de ser
livre é fruto do Projeto da Criação de Deus, no qual todos serão livres e
perfeitos. Toda liberdade individual para ser perfeita exige ou implica o
respeito à liberdade do outro e de todos os outros. Como os indivíduos vivem em
sociedades e nem todos são perfeitos, então se torna necessária a criação de
“leis” para regular a VIDA em comum entre todos.
A sociedade por sua vez necessita de uma hierarquia, onde
são criadas as leis para que os direitos e deveres de todos sejam respeitados e
cumpridos. Para haver PAZ entre todas as sociedades não podem ser geradas
disputas entre elas e nem entre suas classes, então tem que existir um sistema
direcionador e harmonizador de toda a Sociedade Terráquea.
Este sistema só será possível quando houver um Governo
Central do Planeta Terra.
A solução verdadeira e definitiva só virá por meio da
Verdade, que liberta (Jo 8,32) e plena (Jo 16,13), do AMOR para com todos e da
compreensão de quem é cada um pelo autoconhecimento e de quem é Deus. Todos
querem viver em paz (profecias de Isaías) e viver a vida com abundância (João
10,10), e, Jesus nos ensinou e até mandou que amássemos uns aos outros (Jo
15,17), incluindo até os inimigos, se ainda os tivermos (Mt 5,44). Para viver
em paz torna-se necessário aprender a conviver em paz.
A globalização é o caminho para implantar na Terra a Paz
Plena, como já foi profetizada pelo o profeta Isaías há quase 3 mil anos. E
para a grande e absoluta vitória da paz deverá haver na Terra uma administração
centralizada ou única, acabando de vez com as possibilidades de pessoas
tirânicas, corruptas e inescrupulosas roubarem de um povo e viverem regiamente
em paraísos fiscais ou em outros países com os frutos do roubo e também
eliminando de vez todos os perigos e possibilidades de existências de disputas
territoriais e guerras sobre linhas imaginárias, que separam os países.
O primeiro objetivo do Bem é o indivíduo e depois a
comunidade.
A comunidade só existe porque os indivíduos existem, então o
bem coletivo nunca pode sufocar o bem individual. Agora um indivíduo pode
renunciar o seu bem individual em prol do bem coletivo. A meta maior de todo
SER criado é a conquista de sua perfeição com a plenitude de sabedoria e depois
trabalhar em prol da perfeição dos outros.
A grande solução está na compreensão da Verdade e do próprio
ser humano, pois na realidade tudo depende do nível evolutivo do indivíduo,
pois pessoas (indivíduos) evoluídas são seres altruístas e humanistas de berço,
pois estes espíritos já deixaram o egoísmo para trás há milênios e trazem,
quando reencarnam, toda essa sabedoria arquivada no inconsciente profundo. Os
seres evoluídos são protetores da VIDA, desde o inicio na fecundação até a
vitória final pela libertação do espírito, mesmo ainda estando no corpo de
carne. O AMOR para ser vivido e convivido, humanamente falando, precisa da
presença dos outros.
A importante e decisiva solução para todas as comunidades
existentes no Planeta é a implantação da “Paz Plena” por meio da compreensão da
Verdade e do próprio ser humano, que é um Espírito cósmico na sua caminhada
semieterna em busca de sua perfeição (Mt 5,48). Havendo paz não haverá a
necessidade dos fabulosos e quase incalculáveis custos, gastos e investimentos
em torno das guerras e da manutenção do próprio estado de guerra entre os
países. Esses fabulosos recursos serão utilizados para o BEM COMUM e até com
drásticas reduções dos impostos sobre os bens básicos e essenciais à VIDA para
todos. Estamos vivendo o momento da profecia de Jesus, que está em Mateus 5,4: “Bem-aventurados os mansos, porque eles
herdarão a Terra”, pois na Era da Regeneração ou na Nova Era só irão poder
reencarnar no Planeta Terra os mansos e ou os que já estão em níveis superiores
aos dos mansos.
Estamos começando a viver a Era da Paz Plena, que pode ser também
chamada de Reino de Deus, Reino dos Céus, Nova Jerusalém, Nova Era e ou Era da
Regeneração. O nome dado ao momento, que estamos vivendo não interessa, o que
realmente interessa é o Bem Comum. Por meio do discernimento e da inteligência
(Ap 13,18), os seres humanos irão conhecer a Verdade, que liberta (Jo 8,32) e plena
(Jo 16,13), e assim irão entender que a solução realmente está na união ou nas
somas perfeitas e nas divisões perfeitas para tudo na Vida. A união, que irá
salvar o Planeta Terra, está muito clara no ensinamento da Torre de Babel (Gn
11,1 a 9), só que os seres humanos, representados por seus líderes, terão que
entender o ensinamento em parte invertido, veja o que está escrito: “Ora, Iahweh desceu para ver a cidade e a
torre que os homens tinham construído. E Iahweh disse: “Eis que todos
constituem um só povo e falam uma só língua. Isso é o começo de suas
iniciativas! Agora, nenhum desígnio será irrealizável para eles. Vinde!
Desçamos! Confundamos a sua linguagem para que não mais se entendam uns aos
outros”. Iahweh os dispersou dali por toda a face da terra, e eles cessaram de
construir a cidade” (Gn 11,5 a 8). No encerramento do século XX, o
Espírito de Deus voltou a sintonizar perfeitamente com um profeta para
trabalhar em prol da Verdade e da União de todos para implantar aqui na Terra a
Paz Plena.
Eis o que escrevi
na encíclica: “A Alegria do Evangelho”
(6g): 1 - (“Além disso, nem o Papa nem a
Igreja possui o monopólio da interpretação da realidade social ou da
apresentação de soluções para os problemas contemporâneos. “Posso repetir aqui
o que indicava, com grande lucidez, Paulo VI: Perante situações, assim tão
diversificadas, torna-se-nos difícil tanto o pronunciar uma palavra única, como
o propor uma solução que tenha um valor universal””. Pág. 111 – Item
184). A solução para todos os dramas da humanidade se resume nessa síntese:
“Todos os seres humanos devem aprender a somar e dividir com perfeição” - Somar
os esforços, capacidades e recursos e dividir os resultados, os lucros ou
frutos produzidos em comum. Ver pág. 120. (21/01/2014).
Idem: 2 - (“A desigualdade é a raiz dos males
sociais”. Pág. 120 – Item 202). Ver a solução na pág. 111: Para
participar da divisão dos frutos e o dos resultados primeiro tem que participar
da soma, que foi a união e a força que deram os resultados. Não é justo
participar só dos resultados ou da divisão sem ter participado da soma ou dos
esforços! Entenda bem a solução perfeita para todos os problemas da humanidade.
(24/01/2014).
Idem: 3 - (“Pequenos mas fortes no amor de Deus, como
São Francisco de Assis, todos nós, cristãos, somos chamados a cuidar da
fragilidade do povo e do mundo em que vivemos”. Pág. 126 – Item 216). No
dia em que todo homem tiver a certeza de que irá colher os frutos, cujas
sementes ele semeou, então irá pensar muito antes de “sujar a água” ou
“destruir as florestas” ou até mesmo fazer guerra ao país vizinho e prender
seus líderes, escravizar seus povos e violentar suas mulheres. No futuro muitos
ricos irão reencarnar como filhos de “sem terra” e líderes guerreiros em campos
de refugiados. (24/01/2014).
Veja o que escrevi nas páginas 123 a 125 do livro “Onde a
Religião Termina?” (22): Marcelo da Luz, acabando de ler este capítulo IV
da 1ª Seção: “Discurso Religiosos e Manipulação Consciencial”, digo que
não sei se lhe dou os meus pêsames ou palavras de consolo pela sua fuga da
grande responsabilidade jogada no lixo do luxo ou até da luxaria. Você, como um
verdadeiro homem universal, seria muito mais útil para toda a humanidade se
tivesse escrito um livro neste modelo como sacerdote e não como um sacerdote
sem função, que abandonou o barco ou como um ex-funcionário religioso.
A coisa mais lógica é que Roma (o papado) iria condenar o
seu espetacular trabalho como heresia e você iria receber o castigo de Roma por
meio do “silêncio obsequioso”. Aí você iria ter tempo para se dedicar
plenamente à compreensão da Verdade, que liberta e seria sim um grande e
verdadeiro sacerdote universalista. Você iria ser um verdadeiro seguidor de
Jesus e do humilde Francisco de Assis e não iria ser assassinado como na época
da inquisição!
Escrevo essas palavras com uma “pequena dor no meu coração”
(digo pequena porque não sinto mais dor), e sei que no futuro você e muitos
outros irão me compreender, mas já se foram 32 anos que tive ou vivi o meu
nascimento do alto e até hoje ainda estou pedindo auxilio para poder ensinar de
graça o que eu aprendi até completar os meus 40 anos de vida. Por enquanto só
digo isso, ainda sou um “João ninguém”, mas aqui estou como São Francisco de
Assis esteve para ensinar a todos o caminho para colher os frutos da árvore da
vida (Gn 3,24) sem medo e poder comê-los com muito AMOR e FIDELIDADE
(felicidade) no coração. Rosário. (15/6/2012).
Hierarquia: Todas as sociedades vivas necessitam de um
sistema hierárquico e toda hierarquia é baseada num sistema de pirâmides, tendo
uma grande base, com um grande número de indivíduos ou elementos, e no comondo
ou no pico só existe um elemento, que sempre terá a última palavra. A
hierarquia torna-se realmente necessária em todos os sistemas, cujos elementos
ainda buscam a perfeição individual e coletiva.
E para que os elementos vivam e convivam em harmonia os
membros superiores da hierarquia criam leis, que terão de serem aprovadas pelo
indivíduo, que tem o poder máximo conforme a hierarquia existente. Todas as
leis em vigor terão de ser obedecidas por todos os membros da comunidade para
que haja harmonia entre todos os membros, que pertencem àquela comunidade.
Existe ainda um truncamento das hierarquias, pois um
indivíduo que trabalha numa certa empresa terá que seguir ou obedecer à
hierarquia da empresa, do município, do estado, do país e se pertencer a algum
grupo religioso, o indivíduo terá também de cumprir as leis da hierarquia de
sua religião, do Planeta Terra, do Sistema Solar, da Via Láctea e finalmente da
hierarquia cósmica, e, finalmente chega a Deus, que está além da hierarquia
cósmica.
Deus não julga a ninguém e nem criou nenhuma lei, pois Deus
respeita plenamente a liberdade de todos.
Como todo sistema hierárquico é representado por pirâmides,
então fica fácil para compreender os limites de todos os sistemas hierárquicos.
Quando se divide um cone vertical e pelo meio, pode-se ver um triângulo, que
possui uma base e um vértice, neste só cabe um elemento. Quando os níveis dum
sistema hierárquico diminuem, então existem poucos cargos entre o “Líder”, que
tem o comando e a base, que trabalha e produz. O limite da redução dos níveis
de cargos numa hierarquia é uma linha horizontal, quando então irá existir uma
sociedade perfeita, pois todos os elementos estarão no mesmo nível e todos
então trabalharão e produzirão resultados, todos obedecerão plenamente os
princípios da boa convivência, respeitando e amando uns aos outros. Ninguém
passará nenhuma necessidade e a felicidade será plena para todos, pois todos os
elementos serão seres perfeitos. Este tipo de sociedade já existe em níveis
intermediários, mas nunca em nível cósmico, pois a criação, que teve início,
nunca irá ter fim, então sempre haverá novos indivíduos sendo criados simples e
ignorantes. Por outro lado quando os níveis dum sistema hierárquico aumentam,
então maior será a distância entre o “chefe” e a base que realmente trabalha. O
limite do aumento de cargos numa hierarquia é então representado por uma linha
vertical, tendo um só elemento na base produtiva. Este seria o sistema
hierárquico mais burro e incompetente, mas também não existe. Então o sistema
hierárquico mais perfeito será aquele que apresentar uma forma conoidal, pois
um “chefe” nunca poderá ter um só subordinado, mas também não poderá ter um
número muito grande de subordinados, pois para uma boa harmonia em todos os
sistemas torna-se essencial o diálogo entre o chefe e seus subordinados.
(13/06/2012).
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