quinta-feira, 6 de agosto de 2020

A Teologia da Verdade - VII - A História de Cada um e a minha história.

VII - A História de Cada Um e a minha história.

Cada ser humano tem a sua história e eu também tenho a minha. Cada ser humano nasceu numa certa família no seio da humanidade e aprende, inicialmente com a vida familiar e pelo exemplo dado por seus pais e pelos irmãos mais velhos se os tiver. Depois vai começar o aprendizado religioso conforme a crença de seus pais.

O desenvolvimento de cada pessoa é algo sempre individual.

Quando um SER consegue o seu desenvolvimento (sua salvação ou libertação), ele passa para os outros como foi que conseguiu sua salvação ou redenção, divulgando assim o caminho que trilhou. Para ser realmente livre o homem integral tem que conhecer e entender a verdade via TL e TV, se autoconhecer e até tem que conhecer a verdade sobre Deus, acabando com todos os mistérios e principalmente com o mistério da fé.

Na constante busca e compreensão da Verdade, que é um somatório de verdades individuais e coletivas, tudo o que cada um aprendeu e aprende ele pode ou não transferir para a posteridade. No campo científico, seja nas ciências exatas ou sociais, fica mais fácil provar e comprovar o que foi descoberto.

No campo religioso o processo fica mais complicado, pois assuntos religiosos ou teológicos são fundamentados em experiências e vivências místicas, que têm características bem individuais e ou até anímicas, e, isso nunca pôde ou pode ser provado ou comprovado conforme os conhecimentos científicos, pois até com um único individuo existem vivências e experiências, que nunca se repetem.

É normal também que os irmãos mais novos sigam o caminho aberto pelos mais velhos, isso também aconteceu comigo.

O meu primeiro irmão a ir para o Seminário Seráfico Santo Antônio foi o segundo mais velho e em 1945, exatamente no ano do meu nascimento. E para o mesmo seminário foram mais 7 irmãos, seguindo o caminho aberto pelo primeiro e eu fui um deles. Fui para o seminário em 1957, época em que quase todas as celebrações litúrgicas da ICAR ainda eram em latim.

No ano de 1958, com a eleição do papa João XXIII, que já era um velho cardeal, iniciaram-se profundas mudanças no seio da ICAR, pois o novo papa, já um velho homem, foi o responsável pelo Concílio do Vaticano II. Mudanças radicais começaram a acontecer e o latim foi eliminado das celebrações litúrgicas.

O que antes era o certo e correto passou a ser considerado como não certo e aconteceu até um cisma por intermédio do ultraconservador, o bispo Lefebvre, juntamente com os seguidores dele. Gostei muito da atitude do papa Bento XVI, que retirou a proibição do latim em celebrações litúrgicas em 07/07/2007 na encíclica “Motu Próprio” (6d).  

Em janeiro de 1980 comecei a viver experiências novas (místicas, conforme os ensinamentos da ICAR; paranormais, conforme a parapsicologia; transtornos bipolares e ou esquizofrênicos, conforme a psiquiatria e ou mediúnicos, conforme a Doutrina Espírita), que não foram entendidas por um dos meus professores do seminário, do qual fui aluno por 6 anos (1958 a 1963), sendo que nos 3 últimos ele ainda foi o meu padre espiritual. Eu não era um desconhecido deste meu professor, mesmo assim ele me falou assim no dia 11/01/1980, por telefone e pessoalmente: “Li tudo o que você escreveu e não há nada de novo, é só problemas da atualidade. Você precisa é de psiquiatra e não de padre”.

Também, no início, o meu irmão padre não entendeu bem o que acontecia comigo, pois tivemos também um diálogo no dia 11/01/1980 e ele passou a noite seguinte na minha residência. No dia 12/01/1980, ele tomou a decisão de me levar à Clínica Pinel, que fica na Pampulha, Belo Horizonte, onde tomei remédios, que na gíria são chamados de “sossega leão” e voltei para casa, pois outro irmão, que também estava presente, tomou a decisão de que eu não iria ficar internado na tal clínica. O meu irmão padre, que é também psicólogo, só começou a me compreender depois de uns 4 anos.

As atitudes destes dois freis franciscanos foram muito benéficas para mim, pois, em função do que eles fizeram comigo, eu fiquei completamente livre da orientação deles e pude ir à busca da Verdade, que liberta (Jo 8,32). Posso até dizer que fiquei livre das rédeas ou dos cabrestos deles e passei a poder ir onde bem quisesse. (Relato tudo isso para que a Verdade possa ser compreendida com mais facilidade por aqueles que a buscam de verdade e com toda a liberdade).  

Minha vida mudou-se completamente, mas como só eu tinha certeza absoluta que estava vivendo experiências semelhantes às dos profetas e de outros personagens bíblicos, então fui entendendo que teria de enfrentar tudo sozinho.

Em janeiro de 1980 julguei que tinha começado a receber intuições e revelações do “Espírito Santo”, mas basicamente ninguém entendeu nada e no início eu não conseguia entender bem porque ninguém me compreendia e nem me ajudava, alguns anos depois comecei a entender a razão de não ter recebido auxílio de ninguém, pois uns não me ajudavam por medo da Verdade e a maioria era sim por ignorância sobre o assunto. Tudo era considerado como loucura para todos e principalmente para os psiquiatras com os quais eu estive.

Tive que parar de lecionar na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, pois verdadeiramente nem eu entendia bem o que estava acontecendo comigo já que não fui preparado para viver experiências místicas ou mediúnicas. Posso dizer que fui abandonado na estrada ou no labirinto da Vida e sozinho tinha que encontrar uma saída ou a solução dos meus problemas. Até minha família ficou contra mim, pois por orientações de psiquiatras eu tinha que ser vigiado diuturnamente, pois tudo o que eu fazia era fruto, comprovação e justificativa da minha loucura para eles.

Comecei a compreender melhor a Deus a partir de janeiro de 1980, que deixara de ser um mistério para mim, e quanto mais eu entendia todo o processo menos era compreendido por todos os outros. Em agosto de 1982, durante uma missa dominical, vivi um intenso e belo fenômeno místico ou mediúnico, quando me foi revelado uma de minhas vidas passadas, mas isso ninguém entendeu e aceitou (Vide a carta para o papa João Paulo II; a 8ª carta para o frei Basílio e a 4ª para o bispo Dom Célio (2)). Em agosto de 1983 recebi da Espiritualidade uma revelação explicativa sobre o Mistério da Santíssima Trindade conforme é ensinado pela ICAR. Deus, o Espírito Incriado, tornou-se realmente UNICO (Dt 6,4) e UNO para mim (vide a 3ª carta para o bispo Dom Célio, escrita em 29/01/2000 e a carta para o Dr. Carlos Magno Ramos de 21/02/2000 (2) e item I – Deus deste trabalho). O Espírito de Deus é só a 1ª pessoa do Mistério da Santíssima Trindade, tudo o que foi criado e está no plano físico é a 2ª pessoa do Mistério e o que está no plano espiritual é a 3ª pessoa do mesmo. No ano de 1984 recebi também por revelação uma chave para compreender, decodificar e entender toda a Bíblia (Vide as 4 cartas para o padre e teólogo João Batista Libânio e a 9ª, que foi escrita para o frei Basílio(2)).    

Os remédios psicofármacos, que me foram receitados por psiquiatras, não me permitiram mais pensar com liberdade e nem registrar mentalmente qualquer assunto novo, que lia.

Houve um remédio, o litium, que tomei no início que nem me permitiu ler, pois à medida que começava a ler, iniciava a ver umas asinhas pretas saindo das letras e logo via um borrão preto em toda a página. Este fato me colocou em grande desespero, pois todo o meu trabalho dependia de leituras. Com auxílio de um amigo, fui conduzido a outro psiquiatra, que me receitou outros remédios: haldol e akineton. Este psiquiatra me fez exames clínicos e de reflexos neurológicos, concluindo que eu não precisava dos remédios fortes receitados pelo psiquiatra anterior. E assim comecei a compreender que os psiquiatras não tinham um conhecimento padronizado sobre os desequilíbrios mentais e cada um tinha um jeito particular para agir perante seus pacientes.       

Em maio de 1982 tive que aceitar a entrar de licença médica no INSS, o que aconteceu no dia 25/05/1982, pois não dava mesmo conta de trabalhar por causa dos sintomas bitoladores dos remédios psicofármacos, que são cadeias químicas, mas para os outros, e, principalmente para os psiquiatras, tudo acontecia por causa da minha esquizofrenia, loucura ou doença mental. Fui aposentado por invalidez em 01/08/1985 e com a ajuda de uma amiga consegui voltar à ativa no dia 19/03/1986, mas antes tive que cancelar uma aposentadoria por invalidez em 10/02/1986. Para conseguir o cancelamento dessa aposentadoria não consegui nenhuma ajuda da área de assistência social do INSS, que também foi procurada por mim. Completei 60 anos em 19/04/2005 e tive que aposentar por idade no início de maio de 2005, pois na empresa, onde trabalhava, era exigido o afastamento do trabalho para todos os funcionários sexagenários.

Desde o início de 1980 tentei dialogar com vários padres e até com bispos, mas não consegui auxílio e compreensão de nenhum deles de uma forma pública, pois entre quatro paredes recebi auxílio e compreensão de alguns deles. Mais à frente vou citar algumas frases, que foram incluídas da 2ª carta para um bispo, para explicar essa minha atual forma de pensar.  

Tomei conhecimento da Teologia da Libertação num curso para leigos sobre exegese da Bíblia durante os anos de 1987 até 1989 e assim pude me compreender melhor e também o que acontecia comigo, como também compreender o que tinha que fazer aqui nesta minha encarnação. Foi em função desta minha compreensão, que a partir de 1988 comecei a escrever para muitas pessoas, principalmente para vários membros da hierarquia da ICAR (2), sobre o que passei a viver, misticamente falando, e a aprender por meio de revelações, como também sobre tudo o que ia compreendendo e descobrindo. Sabia que tudo iria me ser muito útil no futuro e também para todos aqueles, que realmente quisessem estudar e compreender a Verdade, mas tive sempre o cuidado de ir divulgando apenas partes das revelações para cada pessoa à medida que as ocasiões iam chegando.

Só revelei um grande conjunto de informações na apostila enviada para os 8 cardeais brasileiros. Essa divulgação foi feita por orientação divina no 1º semestre de 2000. Aqui vou divulgar apenas a carta introdutória da apostila (2), que foi enviada no 1º trimestre de 2001 para os 8 cardeais brasileiros e todos se omitiram:   

“Belo Horizonte, 21/29 de Março de 2001.

Sua Eminência Cardeal... (Citei o nome de cada cardeal na apostila, que lhe foi enviada). 

Desejo-lhe muita paz, muita luz e muita liberdade para poder pensar livremente, pensando assim no já pensado e encontrar a VERDADE verdadeira. A Verdade Absoluta nos é apresentada sob o segredo do mistério e o medo do inexplorável ou mesmo do infinito inatingível.

É muito sério o que tenho para dizer, Dom Cardeal, e o Senhor é um digno representante da hierarquia católica apostólica romana. Nem cheguei a fazer a profissão simples, pois o noviço Frei Aloísio Resende ofm saiu do Convento de Santa Maria dos Anjos em 1966, Betim, MG, às vésperas da profissão simples.

Estou enviando-lhe todo este meu trabalho, como também o estou remetendo para os outros 7 Cardeais brasileiros, porque não posso e nem aceito ser omisso. Esta minha atitude é porque o assunto é realmente muito sério e não quero forçar a presença de algum intérprete ou tradutor, que não mereça a minha confiança e não seja plenamente fiel a quem me ajuda.

Se eu o enviasse para “outros” cardeais, que não são brasileiros, obrigaria que terceiros tomassem conhecimento de tudo o que estou apresentando.

Na minha carta (2) de 02/09/1989, que enviei para a Sua Santidade, o Papa João Paulo II, escrevi assim, quando sintonizei pela 1ª vez com Deus-Pai-Mãe e com Jesus de Nazaré:

a) “5º) No dia 12/04/1984, ali pelas 15,30 horas quando também sintonizou comigo o próprio DEUS-PAI... Era o infinito tornando-se finito ou o finito tornando-se infinito... Era o impossível sendo possível”.

b) “6º) No dia 20/11/1984, DEUS-PAI tornou-se DEUS-PAI-MÃE, outra emoção indescritível, pois o mistério da VIDA tornava-se limpo e claro... Isto é: sem nenhum mistério mais”.

c) “3º) Em 25 e 26/11/1983, quando Jesus sintonizou comigo pela primeira vez... O sentimento foi indescritível... Era viver de corpo e alma no céu ao lado de Deus... na presença de Deus”.

O “Espírito Santo”, que fez do meu corpo uma morada para Ele, orientou-me para tomar esta iniciativa, pois não podemos ser omissos e temos que trabalhar já que o Pai trabalha. Jesus já nos ensinou e orientou: “Meu Pai trabalha até agora e eu também trabalho” (Jo 5,17).

Pela sequência das cartas (44), todo o objetivo do meu trabalho e a minha identidade cósmica vão sendo revelados. O meu preço é a PAZ PLENA na terra inteira.

Espero contar com a sua ajuda e compreensão. O mesmo espera de sua Eminência o “Espírito Incriado”, que é Deus-Pai-Mãe e que nos respeita com plenitude, pois se assim não o fosse Ele não seria DEUS. 

Um grande abraço de quem queria seguir “o próprio passado”, sem ter tido uma ótima compreensão do presente e o que não permitiria o cumprimento do planejamento para o futuro, que era o encontro da VERDADE e a sua divulgação.

Rosário Américo de Resende”.

Explicações sobre as citações acima (2) e só a 8ª carta para o frei Basílio não foi enviada para os cardeais:

a) – Vide a 8ª carta escrita para o frei Basílio e a 4ª escrita para o bispo Dom Célio.

b) – Vide a carta escrita para o Paulo Coelho.

c) – Vide a carta escrita para o Narciso.

Tomei a decisão de só citar alguns textos da carta enviada para o Papa João Paulo II, porque pensei que algum dos cardeais iria me responder e até me pedir cópia desta carta. Mesmo tendo enviado todo esse material, não recebi nenhum comentário de nenhum dos cardeais brasileiros. O silêncio profundo por parte da hierarquia da ICAR continuou sendo a única resposta.

Eu estou cumprindo a minha parte e não estou sendo omisso, pois aprendi dos próprios membros da hierarquia da ICAR que não se pode pecar por omissão.

Das 44 cartas, que escolhi para serem anexadas à esta apostila, apenas a 4ª, que foi escrita em 21/01/2001 para o bispo Dom Célio de Oliveira Goulart, foi rascunhada durante o 2º semestre de 2000, pois fiquei esperando a resposta da 3ª carta enviada para ele em 29/01/2000 durante todo o ano e só a enviei no início de 2001 para que a mesma fosse incluída na apostila, que estava sendo preparada.

Vou divulgar aqui dois textos da 2ª carta enviada para o bispo Dom Aldo: o início e onde relatei frases ouvidas ou escritas de membros da hierarquia da ICAR.

1º) “Belo Horizonte, 07 de Dezembro de 2001.

Caro irmão em Cristo, Dom Aldo Di Cillo Pagotto, desejo-lhe muita PAZ, e que o “Espírito Santo” o ilumine para que encontre a VERDADE, que realmente liberta.

A minha primeira reação, logo que li a sua resposta, foi a vontade de fazer o que quase todos os teólogos fizeram comigo: “Fugir para o silêncio, que é uma fortaleza inexplorável onde os fracos e ou os pseudossábios se refugiam”. Se tomasse essa atitude tornar-me-ia um omisso, e aprendi que a omissão é também uma falha muito grave na constante busca da Perfeição e da VERDADE. Também não seria honesto e sincero para com aqueles que necessitam de mim, e nem fiel para com DEUS, que confiou plenamente em mim.

Li e reli várias vezes a sua resposta com 65 palavras e, quanto mais a lia, mais me decepcionava com as suas palavras e sua atitude. Depositei uma grande esperança em sua pessoa, pois sei que o Sr. já participou do programa “Espiritismo Via Satélite”. Isso para mim provava o seu aspecto ecumênico, compreensivo e liberal. Julgava que o senhor era alguém preparado para dar-me auxílio na busca, compreensão e divulgação da VERDADE, que realmente liberta, e juntos, chegaríamos à VERDADE ABSOLUTA.

Dom Aldo, o senhor escreveu-me:

Procurei ler e compreender. Não ouso fazer nenhum comentário a respeito, nem entrar no mérito de alguma questão elencada. Devolvo-lhe o opúsculo, acreditando que V. S. deva procurar ajuda psicológica, além de orientações específicas no campo da Fé cristã”.

Tentei entender a sua resposta, mas só pude compreender que se o senhor realmente leu tudo o que lhe enviei, parece que não entendeu nada ou esqueceu-se de tudo pela sua própria resposta.

Quando o senhor aconselhou-me a “procurar ajuda psicológica”, teve a mesma atitude dos padres que procurei de 1980 a 1986, como está escrito na carta de 04/12/1997, página 2, escrita para o Padre Oscar Gonzalez Quevedo, carta esta que ainda está sem resposta. A partir de 1987, como está escrito nas páginas 2 e 3 da mesma carta, relato várias rejeições que muitos Padres e até um Bispo tiveram para comigo, e o Sr. não trouxe nenhuma novidade ou esperança para mim. A sua posição foi até muito mais decepcionante em função do “opúsculo” que lhe enviei.

Parece também que não leu a carta de 07/04/2000 escrita para o Bispo Dom Frei Boaventura, principalmente os itens 12 (Brian L. Weiss) e 13 (O Argumento Psicológico), onde apresento opiniões de psicólogos, analistas e psiquiatras completamente ateias e até muito ignorantes em matéria de Fé, e de Fé Cristã. A Psicologia e a Psiquiatria caminham no campo da ciência, e ficam muito longe do Evangelho, da Fé e do Misticismo, que nos ensinam a buscar o amor, a VIDA e a DEUS. Como o senhor me devolveu o “opúsculo”, vou repetir algumas frases que ouvi dos “profissionais da mente” com os quais estive, psicólogos, psiquiatras e analistas, que foram escritas na página 8 da carta de 07/04/2000:

- “Até Jesus tinha problemas mentais, é por isso que ele fazia milagres”. (De um psiquiatra 1983).

- “Nós não nos interessamos por religião. Nós somos como a FIFA, e qualquer país, que for o campeão mundial de futebol, está ótimo”. (De uma psicóloga em 1982)

- “A psicologia acaba com os traumas religiosos”. (De um psiquiatra em 1981)

- “O Frei X se salvou porque estudou psicologia, e o Frei Y se complicou porque foi estudar religião. Religião não resolve os dramas da vida. O Frei Y está esquizofrênico” (Esta veio de um analista Padre em 1982, o que é mais lamentável ainda)”.

2º) “Dom Aldo, das cartas que lhe enviei, 3 são para Bispos católicos e 8 para Padres, nenhum destes teve a caridade e humildade de me responder, dando-me orientações com relação à Fé cristã. Por que será? O senhor recomendou-me para procurar orientações específicas no campo da Fé cristã, e por que não o fez? Não se julga à altura? Ou me julga como um grande herege, e que para mim não há mais solução? Pela sua condição de ser um membro da Hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana, teria que ter entendido a razão principal do meu gesto em enviar-lhe o meu “opúsculo”: “Encontrar alguém que me ajude a entender a VERDADE ABSOLUTA conforme à Fé cristã!”.

Na carta de 04/12/1997, escrevi a posição de vários padres, e algumas escritas em cartas, mas nenhum estendeu-me realmente a mão como todo verdadeiro cristão deveria fazer.

Parece que se esqueceu de ler isso também!!! Ou se leu, por que deu aquele conselho: “... procurar orientações específicas no campo da Fé cristã”?

Dom Aldo, o senhor é um membro da Hierarquia Eclesiástica, um bispo que é um dos sucessores dos apóstolos de Jesus, e por isso lhe enviei o meu opúsculo, esperando seus comentários e orientações, como lhe escrevi em 21/08/2001. Ficaria até muito mais contente e satisfeito com o senhor se nada me respondesse. Se o senhor ficasse em silêncio, iria julgar que, pela sua posição perante toda a Hierarquia Eclesiástica, teria agido com muita prudência e sabedoria, pois seria bem arriscada qualquer decisão sua com relação ao meu trabalho; isto é: discutindo comigo as minhas ideias, que são revolucionárias...

Leia, estude e analise bem estas frases escritas na carta de 04/12/1997:

- “É melhor não conversarmos mais. Não concordo com o que você escreveu e não quero discutir com você” (De um bispo por telefone em 1997).

- “É melhor que não conversemos, pois eu pesquiso para um lado e você para o outro”. (De um frei franciscano em 1984, que foi meu contemporâneo do seminário). 

- “A nossa posição perante você, Rosário, é ficarmos calados, pois aquilo que é, é. Não é a roupa que interessa, e o que Deus planejou acontecerá, mesmo que muitos ajam contrariamente ao Projeto de Deus”. (De um frei franciscano, por carta e que foi o meu Padre Mestre, quando fui noviço).

- “Vou lhe dar um conselho: continue nesses estudos e pesquisas, para você ter ideias claras, pois a Igreja não sabe o que ensina para a gente”. (Em 1987 de um frei capuchinho, após uma confissão).

- “Estou gostando de conversar com você, e estou muito contente mesmo”. (De um bispo em 1997).

- “Como é bom ouvi-lo. Estou alegre mesmo”. (Idem).

- “Quero ler sim, mas apenas o que você escreveu para o Papa”. (Idem)

- “Claro que não podemos negar os fatos. A gente sente você plenamente normal”. (Por carta do meu Padre Mestre).

- “Sei que você está elaborando uma síntese de pensamento grandioso e universal”. (Por carta de um frei franciscano).

- “A sua carta revela grande manuseio e conhecimento da Escritura. Hoje ela é um mundo de pesquisa e descobertas”. (Por carta, de um teólogo e padre jesuíta).

- “Não vou argumentar nada com você para não profanar o grande segredo, a grande revelação”. (Por carta de um frei franciscano).

Dom Aldo, não podemos julgar que o outro está errado, e denegri-lo ou difamá-lo só porque pensa diferente daquilo que a gente pensa e acredita. Temos que aprender a aprender com o outro, que, às vezes, sabe mais do que a gente”. (Término das citações da carta de 07/12/2001).

Vou citar ainda mais algumas frases, que me foram ditas no período em que buscava auxílio e compreensão, também quando procurei companheiros, que pudesse me dar ajuda na realização da missão sobre a Paz e a Verdade:

- “Você acha que não entendo de Bíblia? Eu estudei a Bíblia por 12 anos e não tenho tempo mais de conversar com você” (Meu pároco no 4º trimestre de 1982).

- “Nada disse existe! Tudo é ilusão de sua mente”. (Frase dita por um dos meus professores do seminário em 1984).

- “Se você quiser vir aqui para participar do grupo de jovens, então pode vir! Agora se você quiser é conversar, então não venha, pois eu não tenho tempo”. (Frase dita por um padre por telefone, em 1984). 

- “Eu não entendo disso. Não quero saber disso e não tenho tempo para conversar mais com você”. (Frase que me foi dita por um bispo em 1988, o qual me foi indicado por uma monja, que já tinha me indicado o padre de 1984, citado acima).

- “Aquela cabeça branca não sai mais da minha frente! Como você teve a petulância de me falar sobre reencarnação numa hora de confissão! Não quero conversar mais com você”. (Frase que me foi dita por telefone por um confessor em 1988, quando já tinha aceito conversar comigo sobre alguns dogmas do catolicismo sem ele saber que eu já tinha confessado com ele antes).

- “Jesus não explicou isso e eu também não vou explicar”. (Frase que me foi dita em 1988, por um padre jesuíta, quando perguntei a ele sobre o que acontecia no momento da morte, pois, para mim, era uma comprovação do “dualismo grego”, que ele estava condenando. O corpo vai para a terra e o espírito para o plano espiritual).

- “Se os freis: Patrício, Estanislau e Basílio não deram conta de manter diálogos com você, então eu também não quero conversar com você para poder orientá-lo depois”. (Frase, que me foi dita por um frei franciscano em julho de 2008).

- “Se você veio aqui para confessar, então estou pronto a ouvi-lo. Agora se você veio aqui para conversar, então eu não vou ouvi-lo, pois desde que me ordenei padre, tomei a decisão de só ouvir confissões!” (Frase que me foi dita por um frei franciscano em 2009, quando o procurei para dialogar).

No ano de 2003, ouvi esta frase de uma responsável por uma reunião de tratamento espiritual num Centro Espírita:

“Você é muito útil à nossa reunião, mas desde que você fique calado aqui”.

Eu respondi para ela: “Bom, calado eu sou útil, mesmo sem vir aqui”. E deixei aquele grupo pela 3ª vez.

Sei que para quase todo mundo é um absurdo o que divulgo, mas tenho que cumprir a minha responsabilidade em torno da Paz e da Verdade, que foi colocada sobre os meus ombros.

Eis o e.mail que enviei para mais de 250 membros da CNBB no dia 29/08/2010:

“Paz plena... 

Caro irmão em Cristo, um grande e fraternal abraço.

Que o Espírito Santo de Deus possa nos ajudar a encontrar a solução para os atuais problemas da Igreja e do Planeta Terra.

Como está escrito na mensagem de hoje (29/08/2010), este é o último e.mail que estou enviando para todos os endereços de membros da CNBB, que estão no meu sistema.

Conforme o que me foi orientado, como está na própria mensagem, digo que daqui para frente só irei escrever mais para quem me responder, pois até hoje o silêncio, que é uma forma de omissão foi a prática geral de todos.

Estou e estarei sempre à disposição para com aqueles, que realmente desejem implantar na Terra o Reino de Deus, como Jesus nos ensinou a pedir ao Pai na oração do Pai Nosso (Mt 6, 9 a 13).

Sei que não é fácil para ninguém entender o que está acontecendo e nem é fácil para que eu faça o que estou fazendo desde o final de 1988.

Paz plena para todos na Terra... O irmão em Cristo, Rosário Américo de Resende.  

P. S.: Eis as duas últimas mensagens: (Enviei as mensagens de 22/08/2010 e de 29/08/2010).


Nenhum comentário: